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Relatora da CPI das Bets e alvo de ameaças, Soraya tem escolta reforçada pela PF

A senadora Soraya Thronicke (Podemos), relatora da CPI das Bets, teve sua segurança reforçada pela Polícia Federal em meio às investigações sobre possíveis irregularidades no setor de apostas esportivas.

Por Propaga News em 22/11/2024 às 14:26:29

A senadora Soraya Thronicke (Podemos), relatora da CPI das Bets, teve sua segurança reforçada pela Polícia Federal em meio às investigações sobre possíveis irregularidades no setor de apostas esportivas. A parlamentar revelou que ela e o presidente da comissão, além de seu escritório em Mato Grosso do Sul, estão sob escolta 24 horas por receberem ameaças. De acordo com a senadora, as medidas foram recomendadas pela própria Polícia Federal devido à complexidade e à gravidade dos fatos apurados, que envolvem o crime organizado e grandes somas de dinheiro. "Essa CPI tem o crime organizado envolvido e muito dinheiro. Estamos investigando influencers, inclusive menores de idade. Então a própria Polícia Federal orientou a segurança reforçada. Até meu escritório em Mato Grosso do Sul está sob escolta da PF", explicou Soraya, sem detalhar o teor das ameaças recebidas. A CPI das Bets foi criada para investigar suspeitas de irregularidades no setor de apostas esportivas, com foco na lavagem de dinheiro e possíveis vínculos com crimes financeiros e organizações criminosas. O avanço das apurações trouxe à tona nomes de grandes empresas de apostas, incluindo plataformas como Bet Nacional, Sportingbet e Pixbet. Na próxima terça-feira (26), a comissão votará 29 requerimentos, incluindo a convocação de figuras públicas como o cantor Gusttavo Lima e o youtuber Felipe Neto. Além disso, executivos de empresas de apostas, como João Studart, CEO da Bet Nacional, e Marcus da Silva, dono da Sportingbet, serão ouvidos, junto com delegados que investigam esquemas relacionados. Outras empresas, como UpBet, Multibet e Pix2Pay, também estão na mira da comissão. A CPI planeja ouvir autoridades de órgãos como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e as secretarias de apostas do Ministério da Fazenda e da Justiça. O objetivo é entender a dimensão das irregularidades e propor medidas para maior controle do setor. Especialistas de áreas como direito e psiquiatria também foram convidados para debater o impacto das apostas online, incluindo questões relacionadas à dependência e proteção de menores de idade.

Fonte: Campo grande News

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