Claudinho Serra puxa fila e Justiça manda soltar todos os presos em operação
A Justiça determinou, no início da noite desta sexta-feira (26), a soltura de outras sete pessoas presas e investigadas por esquema de corrupção em Sidrolândia, município a 78 quilômetros de Campo Grande.
A Justiça determinou, no início da noite desta sexta-feira (26), a soltura de outras sete pessoas presas e investigadas por esquema de corrupção em Sidrolândia, município a 78 quilômetros de Campo Grande. A liminar foi expedida cerca de três horas depois do vereador Cláudio Jordão de Almeida Serra Filho (PSDB) ter o habeas corpus aceito. Tiveram a liberdade concedida, com uso de tornozeleira eletrônica: Ana Cláudia Alves Flores, Carmo Name Júnior, Marcus Vinícius Rossentini de Andrade Costa, Milton Matheus Paiva Matos, Ricardo José Rocamora Alves, Thiago Rodrigues Alves e Ueverton da Silva Macedo. De acordo com o autos processuais, o juiz de Direito Fernando Moreira Freitas da Silva, da Vara Criminal de Sidrolândia, considerou que todos os demais investigados se encontram na mesma situação fática do parlamentar. A decisão que soltou Claudinho saiu às 17h21 desta sexta-feira. No entendimento do desembargador José Ale Ahmad Netto, o réu "possui endereço certo, não registra antecedentes e não há indicativo de que vá se evadir da aplicação da lei penal ou que solto voltará a delinquir e também que não se trata de crime praticado com violência". O grupo foi preso no dia 3 de abril, em decorrência da deflagração da terceira fase da Operação Tromper, que investiga vasto esquema de corrupção em contratos milionários com a Prefeitura de Sidrolândia. O vereador de Campo Grande é genro da prefeita Vanda Camilo (PP) e já comandou a secretaria de Fazenda do município. Investigação do Gecoc (Grupo Especial de Combate à Corrupção) e do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) apontam o parlamentar como o "cabeça" de grupo que lucrava com o desvio de dinheiro público. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) denunciou 22 pessoas por envolvimento nas fraudes em licitações para o fechamento de contratos em Sidrolândia. A acusação alega que organização criminosa tinha "atuação predatória e ilegal", agindo com "gana e voracidade". Receba as principais notícias do Estado no WhatsApp. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram e TikTok
Fonte: Campo grande News