O transbordamento de rios resultou no alagamento de pistas, bem como na destruição ou danos de pontes. Uma das pontes destruídas está localizada no Km 37 da ERS-448, entre os municípios de Farroupilha e Nova Roma do Sul. Segundo o governo gaúcho, a ponte cedeu, bloqueando totalmente o tráfego no trecho.
"O deslocamento entre os dois municípios pode ser feito pela ERS-122, entrando em Antônio Prado e utilizando, em seguida, a ERS-437", informa o governo gaúcho. .Uma outra ponte, sobre o Rio Taquari, cedeu na ERS-431, em Bento Gonçalves, no limite com São Valentim do Sul. A pista ficou alagada, resultando também no bloqueio total entre o Km 10 e o Km 23.
Um outro trecho interditado interrompe o trânsito no Km 40 da ERS-566, em Alegrete. Para seguir viagem, os motoristas têm usado, como alternativa, estradas municipais adjacentes.
A ERS-130 tem um bloqueio total no Km 40, em Cruzeiro do Sul, causado por uma queda de cabeceira de uma ponte. E na VRS-851, altura de Serafina Corrêa, no Km 9, há um bloqueio total na ponte sobre o Rio Carreiro, que após ter ficado submersa encontra-se agora danificada.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de perigo de tempestade para a Região Sul do país. A previsão é de alto volume de chuvas, ventos intensos e queda de granizo, com risco de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos.
Além de grande parte do Rio Grande do Sul, o oeste de Santa Catarina e o sudoeste do Paraná podem ser atingidos. Nesta segunda-feira (11), a Sala de Situação do governo gaúcho já advertiu sobre o alto volume de chuva e temporais nos próximos dias, sobretudo na metade sul do estado.
O Rio Grande do Sul foi afetado pela passagem de um ciclone extratropical no dia 4 que, associado à chegada de uma frente fria, causou enchentes e estragos em 98 municípios.
Até o momento, 47 mortes foram confirmadas e oito pessoas estão desaparecidas, segundo a Defesa Civil estadual.
No domingo (10), o governo federal informou que vai liberar R$ 741 milhões para os municípios gaúchos afetados. Os recursos são de diferentes pastas ministeriais e órgãos federais e serão utilizados em ações de busca e salvamento, assistência humanitária e atendimento à população afetada, restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de moradias, estradas e de um hospital.
Fonte: Agência Brasil