De capacitação a ouvidoria, Prefeitura lança novos programas para mulheres
Neste mês de março, em comemoração ao Mês da Mulher, a Prefeitura de Campo Grande lançou, nesta segunda-feira (10), um plano de ações de políticas públicas voltadas às mulheres da Capital, que inclui a implantação de uma ouvidoria especializada, a ampliação do aluguel social e o lançamento de uma escola de capacitação profissional.
Neste mês de março, em comemoração ao Mês da Mulher, a Prefeitura de Campo Grande lançou, nesta segunda-feira (10), um plano de ações de políticas públicas voltadas às mulheres da Capital, que inclui a implantação de uma ouvidoria especializada, a ampliação do aluguel social e o lançamento de uma escola de capacitação profissional. Durante o evento de lançamento, realizado na Casa da Mulher Brasileira, a secretária-executiva da Semu (Subsecretaria de Políticas para a Mulher), Maria Angélica Fontanari de Carvalho e Silva, destacou o projeto "Sorrindo para a Vida", uma iniciativa de saúde para mulheres vítimas de violência que sofreram danos na face. O tratamento odontológico gratuito será oferecido para reparação dessas lesões. Maria Angélica explicou que o projeto é uma parceria da Semu com universidades da Capital. "A nossa entrega será grande, com encaminhamentos semanais, cerca de 50 a 60 mulheres por semana. As primeiras sempre terão prioridade, claro, as mulheres vítimas de violência. Mas se não houver preenchimento com vítimas, ou seja, se não houver novos casos de violência, vamos disponibilizar essas vagas para outras mulheres da nossa cidade", explicou. Outro programa apresentado foi a criação da "Escap Semu", a primeira Escola de Capacitação para Mulheres do país. A escola oferecerá cursos em duas modalidades: presencial e EAD (Educação a Distância). Serão 31 cursos presenciais e 40 cursos EAD, todos gratuitos. Ao final, as mulheres receberão certificação. "Fizemos um levantamento do que o mercado está pedindo, também considerando a Rota Bioceânica. Montamos um telecentro na nossa Secretaria, onde as mulheres que não têm celular ou acesso à internet poderão ser atendidas para fazer os cursos", afirmou Maria Angélica. Ela também acrescentou que os cursos terão certificação, válida para processos seletivos de prefeituras da Capital e do Estado. Outra novidade será a criação de uma ouvidoria da mulher, que até então não existia na Prefeitura de Campo Grande. Além disso, entre os dias 20 e 28 de março, a cidade contará com uma série de palestras e aulas sobre temas relacionados aos direitos das mulheres, combate à violência doméstica, saúde mental e independência financeira. Maria Angélica ressaltou que o objetivo das palestras será também investir na prevenção. "Este mês de março será muito intenso, com várias palestras preventivas, porque a violência é comprovada, e quanto mais você investe em prevenção, menos você gasta depois com o tratamento", explicou. Investimentos - Durante o evento, a prefeita Adriane Lopes (PP) anunciou o aumento do investimento no aluguel social destinado a vítimas de violência doméstica, por meio do Programa Recomeçar Moradia. Desde 2022, o programa concede subsídio financeiro para o custeio de despesas com aluguel e outros gastos emergenciais relacionados à habitação. De acordo com a prefeita, o investimento nos últimos dois anos foi de R$ 600 mil, atendendo cerca de 80 mulheres. Para este ano, a prefeita anunciou que será investido mais R$ 600 mil no aluguel social. "Esses projetos trazem oportunidades para as mulheres conquistarem independência financeira e seguirem um caminho após passarem por dificuldades em relacionamentos", afirmou Adriane. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
Fonte: Campo grande News