Após engano de R$ 6 mil no Pix, empresário acusa empresa de MS de apropriação
Empresário baiano registrou um boletim de ocorrência após ter feito, por engano, uma transferência via Pix no valor de R$ 6 mil para uma empresa de turismo de Campo Grande.
Empresário baiano registrou um boletim de ocorrência após ter feito, por engano, uma transferência via Pix no valor de R$ 6 mil para uma empresa de turismo de Campo Grande. Após contatar o campo-grandense que recebeu o montante, Fhoster Augusto Pereira recebeu a mensagem de "Pix premiado" e foi bloqueado. A apropriação indébita teve início na segunda-feira (25), quando o baiano buscou na internet o CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas) da própria empresa para realizar a transferência, mas acabou enviando o valor para a conta de uma empresa com nome muito semelhante: Viagem Agora Turismo LTDA. O empresário, ao perceber o engano, imediatamente tentou entrar em contato com a empresa que recebeu o Pix, mas foi ignorado. De acordo com a vítima, ele foi bloqueado após tentar explicar o ocorrido para o administrador da empresa, identificado como José Guarino Morini Silveira, que, ao ser avisado sobre o erro, teria respondido de forma zombeteira. "Depois que eu vi, levantei os dados dos sócios para tentar reaver. Mas tive a resposta de 'ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão'. Quando mandei mensagem por outro telefone, ele ainda disse que estava ostentando com números novos", disse. A situação piorou quando Fhoster também tentou contato com Isabel Morinigo Silveira, proprietária da empresa de nome similar, que confirmou ser a mãe de José Guarino, mas também pediu que o empresário procurasse uma delegacia e o bloqueou em seguida. "Quando falei com a proprietária, ela ainda informou que eu era o golpista. Mas em nenhum momento eles me perguntaram o motivo desse dinheiro estar na conta, nem o que aconteceu", discorre o baiano. À reportagem, Fhoster disse que registrou o boletim de ocorrência e busca recuperar o valor, afirmou que tomará medidas legais, incluindo uma ação judicial por danos morais. O empresário acusa o administrador e a proprietária da empresa de apropriação indébita, uma vez que, após a comunicação sobre o erro e o envio dos comprovantes, o valor não foi devolvido. Ele ressaltou que a transferência foi um erro de digitação e não um golpe. "Nem o Banco Central nem os bancos envolvidos se responsabilizam por esses enganos", finaliza. O outro lado - A reportagem do Campo Grande News tentou, por telefone e WhatsApp, contato com os citados no boletim de ocorrência, no entanto, não houve resposta em ambos os canais no prazo estipulado em uma hora para a publicação do texto. O espaço segue aberto para declarações futuras. Direto das Ruas - A história desta reportagem chegou até o Campo Grande News pelo Direto das Ruas, telefone de interação dos leitores com a redação. Viu um fato que precisa ser apurado? Envie denúncias, flagrantes e sugestões pelo WhatsApp: (67) 99669-9563 . Para que sua imagem tenha mais qualidade, orientamos que fotos e vídeos sejam feitos com o aparelho celular na posição horizontal. Receba as principais notícias do Estado pelo celular . Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram , TikTok e WhatsApp .
Fonte: Campo grande News