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Pastor que usava o nome de Deus em estupros será monitorado com tornozeleira

Nesta sexta-feira (9), a Justiça concedeu liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica, por 90 dias, ao pastor Evandro Luiz Baptista, de 53 anos, que havia sido preso por violação sexual mediante fraude, em Dourados, distante 251 quilômetros de Campo Grande.

Por Propaga News em 09/11/2024 às 10:53:14

Nesta sexta-feira (9), a Justiça concedeu liberdade provisória com o uso de tornozeleira eletrônica, por 90 dias, ao pastor Evandro Luiz Baptista, de 53 anos, que havia sido preso por violação sexual mediante fraude, em Dourados, distante 251 quilômetros de Campo Grande. O pedido de liberdade foi feito pelos advogados Rubens Saldivar e Bianca de Oliveira Guirelli. Na decisão, o juiz Pedro Henrique Freitas de Paula considerou o tempo que o acusado está preso, a primariedade e o encerramento da audiência de instrução. "Não vislumbro motivos para a manutenção da segregação cautelar, a qual, neste momento, pode ser substituída por cautelares diversas da prisão. Posto isto, concedo liberdade provisória ao acusado Evandro Luiz Baptista, mediante as seguintes condições: obrigação de manter seu endereço atualizado, proibição de manter qualquer tipo de contato com as vítimas e de se mudar sem autorização judicial ", destacou o magistrado. Na época, Evandro, que estava preso há mais de 1 ano, desde agosto do ano passado, teria abusado de quatro mulheres, duas de 20, uma de 22 e outra com 40 anos, que eram membros da igreja a qual ele era líder havia pelo menos uma década. A polícia chegou até o pastor a partir de denúncias que diziam que ele utilizava da sua figura de líder espiritual para enganar as mulheres, frequentadoras da igreja, e assim, praticar os abusos como beijo na boca, toques pelo corpo, inclusive seios, e até convencer as vítimas a praticar relação sexual. Evandro, segundo as vítimas, realizava momentos de oração durante madrugadas em montes e no templo, que ainda estava em construção. Quando chegava aos locais começava a falar em línguas estranhas, em tom alto, e, então, praticava os estupros. Além disso, o líder espiritual também escolhia "a dedo" determinadas mulheres para praticar relação sexual, sob alegação de que Deus havia determinado "a passagem do varão", que só seria feita pela "troca de energia vital", a qual exigia a penetração, com fins de cura espiritual para as vítimas. Na ocasião, o pastor negou as acusações afirmando que jamais havia cometido violação sexual. A defesa dele afirmou, ainda, que uma das vítimas foi à polícia após descoberta de caso extraconjugal com o pastor. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

Fonte: Campo grande News

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