Casal foi atingido com 24 facadas: "acordamos com muitos gritos"

O casal que teve a casa, de três cômodos, invadida foi atacado com 24 facadas, por volta das 2h30 deste domingo (29), na Rua Aristídes Lôbo esquina com a Travessa Ilha Solteira, no Jardim Los Angeles, em Campo Grande. Elisângela Arce Correa, de 44 anos, não resistiu e morreu no local. No corpo dela foram encontradas quatro lesões de defesa no braço, uma no queixo, quatro nas costas e três no tórax. O esposo dela, Valdeci Soares da Silva, de 42 anos, foi socorrido com dez ferimentos nas costas e dois no tórax. Ele foi levado para a Santa Casa e ainda não há informações sobre o seu estado de saúde. Jovem de 20 anos, filha da proprietária da residência que aluga a casa para o casal, contou que estava dormindo e acordou com gritos da mulher. "Era um grito muito feito, muito alto. Pensamos que era briga de casal e não saímos na rua. Só fui saber o que realmente havia acontecido quando a polícia chegou", lamentou. Outra moradora, que não quis se identificar, relatou que estava sentada na varanda, quando ouviu alguém pedindo socorro, nos fundos do imóvel. "Entraram na casa e esfaquearam os dois. Não vimos quem foi. Chamamos a polícia. Ela [Elisângela] era muito trabalhadora", contou. Crime - A PM (Polícia Militar) foi acionada para atender a ocorrência e, ao chegar ao local, encontrou o portão aberto, e grande quantidade de sangue no quintal. A equipe então entrou e avistou Valdeci pela janela, pedindo ajuda e afirmando que sua esposa estava morta. A porta estava fechada, com um sofá encostado, possivelmente, segundo a polícia, para impedir a entrada. Indagado sobre o crime, Valdeci respondeu que um homem conhecido por Diego, acompanhado por outro suspeito, havia matado a sua mulher e tentado matá-lo também, mas não disso o motivo. Ele foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros à Santa Casa. Testemunhas indicaram para onde o suspeito havia ido, acompanhado de outro desconhecido, correndo sem camisa e de bermuda branca. Um deles foi encontrado e levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada). O caso será investigado pela DHPP (Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa). Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .