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Família de motociclista morta na 14 de julho protesta e pede por justiça

"Justiça pela Letícia", é o que entoa durante manifestação neste sábado (31), família e amigos de Letícia Machado Gonçalves, de 19 anos, morta em um acidente de trânsito na tarde do último domingo (25), no cruzamento da Ruas 14 de julho e Marechal Rondo, região central de Campo Grande.

Por Propaga News em 31/08/2024 às 16:41:17

"Justiça pela Letícia", é o que entoa durante manifestação neste sábado (31), família e amigos de Letícia Machado Gonçalves, de 19 anos, morta em um acidente de trânsito na tarde do último domingo (25), no cruzamento da Ruas 14 de julho e Marechal Rondo, região central de Campo Grande. Apesar do forte calor que atinge a cidade, o grupo de aproximadamente 50 pessoas, conforme a GCM (Guarda Civil Metropolitana), manifesta pedindo por Justiça e que as imagens de câmeras de segurança de comércios da região sejam liberados para ajudar na investigação. Entre os manifestantes está a mãe da jovem, Ana Lúcia Oliveira Machado, que lembrou os gestos de carinho da filha com ela, que a presenteava com flores em momentos inesperados. "Eu estou fazendo tratamento para depressão há um ano e ela me ajudava, falava: 'mãe, tem que levantar, vamos passear um pouquinho'. Ela vai fazer uma falta imensa", disse. Agora, Ana pede que as devidas providências sejam tomadas para que o que aconteceu com a filha dela não fique impune. "Pelo histórico que a gente vê era uma pessoa que não deveria nem ter carta de condução", se referindo ao motorista Lucca Assis Mandetta, de 26 anos, que conduzia a BMW X1 que atingiu a jovem, causando a morte dela. A mãe da vítima reclama, também, da falta de acesso às imagens de câmeras de segurança da região, as quais a família ainda não conseguiu ter acesso. "Olha aqui a 14 de julho, cheia de câmeras e a gente não tem acesso. Eu achava que essas câmeras eram para nós, cidadãos", finalizou. O vendedor Carlos Yuri, marido de Letícia, reforça a fala da sogra quanto ao acesso às imagens. Revoltado, diz que a família está "agoniada" atrás de resposta e questiona o porquê de não terem liberado os vídeos. "A gente está querendo resposta, estamos querendo justiça por ela. Se a gente não fizer isso, vai ser só mais uma pessoa", destacou. Quanto à falta que a esposa faz, Carlos afirma que não tem disso nada fácil chegar em casa e não encontrar mais a pessoa com quem foi casado e morou junto pelos últimos dois anos. "Eu entro no quarto e não tem ela para falar comigo. Eu acordo sem ela e isso é sofrimento, é dor". O advogado da família, Francisco Albino, ressalta que a tese levantada é de que o motorista avançou o semáforo vermelho e causou o acidente, com base no depoimento de uma testemunha que presenciou a batida. "Vamos aguardar com certeza as investigações. Não estou fazendo aqui um pré-julgamento dando sentença de nada. Mas essa é a hipótese que acreditamos. Peço ajuda da população, do comércio local, se vocês tiverem imagens, se você estava aqui, procure a família, procure a Polícia. Porque uma vida foi perdida, a gente precisa de uma resposta para isso", pontuou. Caso - Letícia Machado Gonçalves, de 19 anos, seguia para o trabalho em uma Honda Biz pela Rua 14 de Julho, quando foi atingida na lateral pela BMW que trafegava pela Rua Marechal Rondon. A traseira da motocicleta ficou danificada e a frente do carro também ficou amassada. Conforme boletim de ocorrência, o jovem não apresentava sinais visíveis de embriaguez ou lesões em decorrência do acidente. Ele disse à polícia que respeitou a sinalização semafórica e só percebeu a moto após a colisão. Ao ser convidado a fazer o teste do bafômetro, procedimento adotado quando ocorre acidente com morte, Lucca disse que faria, mas na sequência foi orientado pelo advogado para não fazer. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

Fonte: Campo grande News

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