Em MS, seis fazendas integram "lista suja" do trabalho escravo
O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) atualizou, na tarde desta sexta-feira (5), o cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão.
O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) atualizou, na tarde desta sexta-feira (5), o cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à escravidão. Conhecido como "Lista Suja", o documento incluiu seis novos casos em fazendas no âmbito local, o que resulta na soma de 27 ao total desde o último levantamento . Mato Grosso do Sul teve quase todas as ocorrências listadas envolvendo trabalho rurais em fazendas ou sítios. No total, 26 das 27 citações envolvem esse tipo de serviço. A outra citação é de trabalho na construção civil. Entre as cidades que aparecem na lista, estão: Corumbá (8), Porto Murtinho (5), Campo Grande (2), Bela Vista (2), Ponta Porã, Anastácio, Iguatemi, Naviraí, Antônio João, Nioaque, Laguna Carapã, Angélica, Porto Murtinho e Itaquiraí. Os casos envolveram 236 trabalhadores. A atualização ocorre semestralmente e tem a finalidade de dar transparência aos atos administrativos que decorrem das ações fiscais de combate ao trabalho análogo à escravidão executadas por Auditores-Fiscais do Trabalho do MTE. A inclusão de pessoas físicas ou jurídicas na lista só ocorre quando da conclusão do processo julgamento sobre a situação análoga à escravidão. O nome de cada empregador permanecerá publicado pelo período de dois anos, razão pela qual nesta atualização foram excluídos 12 nomes que completaram esse tempo de publicação. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
Fonte: Campo grande News