Campo grande News
Orgulho nacional – O primeiro Oscar do Brasil foi celebrado pelo governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), nas redes sociais. Em seu perfil oficial no Instagram, ele destacou a vitória como Melhor Filme Internacional de "Ainda Estou Aqui", dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello. Riedel classificou o feito como "histórico" e um momento de celebração para o cinema brasileiro e para a cultura do país. Ainda estamos comemorando - A conquista inédita fez os brasileiros iniciarem a semana comemorando o feito histórico. Com a classe política não foi diferente, mas só entre os parlamentares de esquerda de Mato Grosso do Sul, porque os de direita não postaram nada e escolheram outra "rainha" para brilhar no lugar de Fernanda Torres. Ideologia de Carnaval - Toda a bancada federal, estadual e municipal do PT postou algo em referência à vitória do filme. Já na direita, os parlamentares não atacaram, mas não elogiaram. Teve quem elegeu a cantora Cláudia Leite como musa, por ter lotado o trio elétrico na Bahia apesar de ser vaiada na abertura do Carnaval de Salvado após ter trocado o nome de um orixá em uma música. Sem o básico - A contar por pedido na Assembleia Legislativa, posto de identificação de Água Clara funciona sabe-se lá como. O deputado Roberto Hashioka solicitou a destinação de mesa digitalizadora, máquina fotográfica, scanner e outros dispositivos essenciais para o funcionamento do local. Atualmente, a unidade não dispõe desses equipamentos básicos impossibilitando a realização dos atendimentos necessários à população. Impacto da celulose - O deputado estadual Zeca do PT apresentou um requerimento solicitando informações ao secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, e ao diretor-presidente do Imasul, André Borges, sobre a existência de algum estudo feito ou em andamento a respeito dos impactos ambientais do plantio de eucalipto para a produção de celulose, um atividade a pleno vapor em MS. Só agora? - Apesar de fábricas estarem explorando a atividade há anos, a demanda surgiu só agora, após reclamações de moradores de assentamentos rurais da região do Bolsão, que apontam possíveis danos ao solo, recursos hídricos, fauna e flora, causados pela monocultura. O parlamentar destaca a urgência da resposta, uma vez que a Comissão de Meio Ambiente da Casa de Leis realizará em março uma audiência pública para debater o tema. Secretaria delas - Ainda sob o impacto do assassinato da jornalista Vanessa Ricarte, a deputada Gleice Jane (PT) apresentou indicação solicitando um estudo de viabilidade, com urgência, para a criação da Secretaria de Estado das Mulheres em Mato Grosso do Sul. A proposta prevê que a nova pasta tenha autonomia administrativa e financeira, com orçamento próprio e um corpo de servidores majoritariamente efetivo. O pedido considera a necessidade de reforçar o enfrentamento aos casos de feminicídio no estado. Novos dramas - Depois de pegar mal o fato dos deputados e deputadas só reagirem diante do caso de Vanessa, a história mudou. Antes do Carnaval, Gleice Jane também apresentou Moção de Pesar aos familiares e amigos de Mirieli Santos, assassinada no fim de fevereiro pelo ex-namorado, em Água Clara. Outra Moção de Pesar foi dirigida à família de Emiliana Mendes, indígena morta pelo marido em Juti, dois dias depois. Adeus folga - A Câmara Municipal de Campo Grande retorna do feriadão de Carnaval falando de suporte emocional e herpes-zóster. Na quinta-feira (6), os vereadores votam dois projetos em primeira discussão. O primeiro, do vereador Ronilço Guerreiro, garante o direito de pessoas com transtornos entrarem no ônibus, por exemplo, acompanhadas de cães de suporte emocional. Para ter esse direito, será necessário apresentar um atestado de psiquiatra ou psicólogo comprovando o benefício do tratamento com o animal. Haja calendário - Já o vereador Victor Rocha quer mais uma data no calendário oficial de Campo Grande: a Semana Municipal de Informação e Conscientização sobre Herpes-zóster A campanha será realizada na primeira semana de junho, com palestras, treinamentos para profissionais da saúde e ações de esclarecimento sobre a doença, que pode causar dores intensas, complicações neurológicas e infecções graves.