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Universidade lamenta morte de professor que atuou na educação por 39 anos

A UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) emitiu nota de pesar pela morte do professor de história, Roberto Figueiredo, de 68 anos, assassinado na madrugada desta sexta-feira (13), dentro da própria casa, em Campo Grande.


Foto: Campo Grande News
A UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) emitiu nota de pesar pela morte do professor de história, Roberto Figueiredo, de 68 anos, assassinado na madrugada desta sexta-feira (13), dentro da própria casa, em Campo Grande. No comunicado, a instituição ressalta que Roberto atuou no local desde 1985, dedicando a vida à defesa da cultura sul-mato-grossense. Através dele, milhares de alunos se formaram em teatro, dança e música. "É inegável a contribuição do professor Roberto Figueiredo para a cultura de Mato Grosso do Sul. Sempre foi um defensor ferrenho da construção da identidade do nosso Estado e, criativo e proativo, estava sempre com um novo projeto em vista, uma nova instalação, um novo espetáculo. Dom Bosco dizia que uma casa salesiana sem música e sem arte, era como um corpo sem alma; Roberto enchia nossa casa, a UCDB, de vida e sempre será lembrado por isso. Obrigado por dedicar sua vida à educação e à cultura", exaltou o reitor da UCDB, Pe. José Marinoni. A universidade também destacou a importância de Roberto no Consu (Conselho Universitário), como presidente da Associação dos Docentes da UCDB e aspirante a salesiano cooperador. "Em sua trajetória, também ocupou cargos políticos. Foi presidente da Fundação de Cultura da Capital na gestão de Nelsinho Trad e, recentemente, ocupou a superintendência de Cultura em Campo Grande na primeira gestão de Adriane Lopes. Era membro do Conselho de Proteção ao Patrimônio Histórico da Capital. A UCDB se solidariza à mãe, aos irmãos e sobrinhos, aos milhares de acadêmicos que foram seus alunos, aos colegas colaboradores docentes e administrativos e reforça que o legado deixado pelo nosso Beto será sempre lembrado", finalizou a nota. O caso - O crime - De acordo com a delegada Thainá Borges, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Cepol, acredita-se, a princípio, que a vítima tenha tido um encontro com amigo ou talvez amoroso, o que evoluiu para latrocínio, roubo seguido de morte. "Ele está bastante machucado; acreditamos que a causa da morte foi por faca", disse a delegada. Na residência também estão vários familiares e amigos da vítima, que acompanham o caso. A delegada acredita que o celular da vítima foi levado para dificultar a identificação de quem conversou com a vítima. O carro levado pelo criminoso, um Jeep Renegade, foi visto pela última vez na Avenida Guaicurus, no início da manhã de hoje. Até o momento, ninguém foi identificado ou localizado. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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