Campo grande News
Com a tramitação da regulamentação da reforma tributária no Congresso Nacional, diversos setores buscam conquistar benefícios. De acordo com a reportagem do jornal Estadão, as funerárias pleiteiam incluir a redução de 60% da alíquota no pagamento de impostos. Para alcançar a alíquota reduzida o setor busca sensibilizar os parlamentares que irão votar a proposta e podem fazer alterações no texto. O relator do projeto, senador Eduardo Braga (MDB), deve apresentar o parecer nesta segunda-feira (9). Segundo o jornal, pelo menos 14 senadores já declararam apoio ao pleito, entre eles a senadora sul-mato-grossense Soraya Thronickie (Podemos). Sem a redução pedida, a alíquota atual de 8,65% pode saltar para 19,88%. Um aumento de 130%. "Com a nova tributação, um serviço funerário médio de R$ 3 mil teria um aumento nos impostos pagos ao Estado, passando de R$ 259,50 para R$ 596,25. Isso pode inviabilizar os planos funerários acessíveis às classes C, D e E, que representam 85% da clientela do setor", diz a Acembra (Associação dos Cemitérios e Crematórios do Brasil) e pelo Sincep (Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares) em nota. O setor defende a mudança pelo papel complementar ao setor da saúde. "O setor funerário desempenha um papel crucial na cadeia de saúde pública, sendo reconhecido como essencial durante a pandemia de Covid-19, oferecendo serviços ininterruptos que auxiliam na gestão sanitária e na dignidade das famílias em momentos delicados", afirma. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .