Campo grande News
Chicletinho – Já eram quase 19h30 do primeiro dia do júri do Caso Sophia quando um dos integrantes do staff do Tribunal do Júri de Campo Grande passou pelo juiz Aluízio Pereira dos Santos e pelos jurados oferecendo chicletes. Em dia cansativo, mascar chiclete pode ajudar melhorar o desempenho cerebral e acabar com o sono. Isso porque a mastigação faz aumentar a circulação sanguínea na região e, consequentemente, o fluxo de sangue e oxigênio para o cérebro, fora que ao açúcar oferece um "gás" para o organismo. Perrengue chique – Até o aparelho de ar-condicionado do plenário cansou de trabalhar na quarta-feira, quando começaram a ser julgados Christian Campoçano Leitheim, 27, e Stephanie de Jesus da Silva, 26, padrasto e mãe agora condenados pelo assassinato de Sophia. Já era noite quando o equipamento começou a molhar os integrantes da bancada de defesa, sinal de que há sobrecarga e peças internas, que congelam e descongelam. De boa – A tranquilidade foi o tom do promotor Jose Arturo Iunes Bobadilla durante julgamento do Caso Sophia. Na quarta-feira (4), se apresentava metodicamente a cada testemunha. Na quinta, durante réplica da assistente de acusação, Janice Terezinha, se preparou calmamente para usar a palavra na sequência: enquanto ela falava, foi até a mesinha de apoio que fica em frente aos jurados, tirou microfone e os copos de água, depois arrastou a mesa para o lado, a cadeira e se sentou, aguardando sua vez de falar. Revelações – Defesa dos dois réus usaram histórias pessoais para tentar amolecer o coração dos jurados. Hérika Ratto, que representou Stephanie, disse que, a exemplo da cliente, foi vítima de violência em casa e só conseguiu se libertar depois de 9 anos. Willer Souza, que representa Christian Campoçano, chorou ao lembrar que ele e o irmão foram parar na emergência, quando era criança, por ter tomado remédio tarja preta da avó. A mãe foi ao hospital, forte, sem chorar, mas sofrendo pela situação. Bastidor – A promotora Lívia Carla Guadanhim Bariani, ao abrir a argumentação da acusação, também revelou história da própria vida. Contou estar trabalhando ali ao lado do ex-marido, o promotor José Arturo Bobadilha. Ela inclusive agradece pelo fato do agora colega de profissão e pai do filho dela ter topado a missão de trabalhar ao lado dela num júri tão difícil. Homenagem – Ainda durante os debates, Bobadilla aproveitou alguns segundos para a ex-mulher, a promotora Lívia Carla, dizendo que se sentiu honrado ao atender pedido dela e auxiliá-la na sessão. "Eu, a doutora Luciana e o doutor Douglas não colocamos um ponto, uma vírgula, uma linha, um parágrafo, uma página nesse processo. Quem fez tudo isso foi a senhora. E a senhora recebe em meu nome, a minha admiração. E falo aqui pela doutora Luciana, falo aqui pelo doutor Douglas e falo aqui pelo meu Ministério Público. Muito obrigado". Tirou das mulheres – A prefeitura eleita de Eldorado, Fabiana Maria Lorenci (PP), está enfrentando questionamentos sobre sua prestação de contas na campanha eleitoral de 2024. Segundo o relatório conclusivo do Grupo Permanente de Apoio à Análise de Contas Anuais e Eleitorais (GPAC) apresentado à Justiça Eleitoral, a candidata recebeu R$ 150 mil provenientes do Fundo Eleitoral e R$ 75.706,75 de doações de campanha, totalizando R$ 225.706,75. No entanto, o relatório aponta que recursos públicos foram repassados para candidaturas de outros partidos, incluindo candidaturas masculinas, contrariando os critérios previstos na legislação eleitoral. Era para os aliados – Fabiana Lorenci justificou que sua estratégia de campanha envolveu "investir nas candidaturas dos aliados", o que resultou em repasses para confecção de material publicitário e contratação de cabos eleitorais. No entanto, as comprovações apresentadas, como declarações de candidatos beneficiados e notas fiscais, foram consideradas insuficientes pela Justiça Eleitoral. O processo segue para decisão do juiz eleitoral. Para todas as idades - A Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que incentiva produções culturais voltadas à inclusão, participação e proteção dos direitos das pessoas idosas, especialmente aquelas em entidades de longa permanência. O projeto permite que tais iniciativas captem recursos por meio da Lei Rouanet, que possibilita a destinação de impostos para projetos culturais aprovados pelo Ministério da Cultura. Da terra – O texto, um substitutivo ao PL 2212/24, do relator, deputado Geraldo Resende (PSDB-MS), ao PL 2212/24, do deputado David Soares (União-SP), destaca a importância das atividades culturais para a saúde física e mental dos idosos. A proposta ainda será analisada pelas comissões de Cultura, Constituição e Justiça, e precisa ser aprovada pela Câmara e pelo Senado para se tornar lei.