De volta às notícias: Maníaco do Parque "visitou" tio de MS na fuga
Apesar de ter marcado o Brasil na década de 1990, o assassino Francisco de Assis Pereira (conhecido como Maníaco do Parque) voltou às notícias durante os últimos meses ao ser retratado em um filme e uma série documental.
Apesar de ter marcado o Brasil na década de 1990, o assassino Francisco de Assis Pereira (conhecido como Maníaco do Parque) voltou às notícias durante os últimos meses ao ser retratado em um filme e uma série documental. Tendo confessado matar 11 mulheres e respondendo por sete mortes, o criminoso usou Mato Grosso do Sul na época como rota de fuga. Em julho de 1998, o então repórter da Agência Folha em Campo Grande, Rubens Valente, descrevia que o tio de Pereira havia confirmado sua passagem por Amambaí. Nesse mês, o então motoboy ainda estava foragido e só seria preso em agosto. Francisco de Assis Pereira decidiu visitar o tio aposentado pela primeira vez desde que havia se mudado para Mato Grosso do Sul, conforme relatado pela Folha. Depois, ele seguiu até Ponta Porã. A passagem do assassino por Amambaí durou um dia e seguiu até a outra cidade em um mototáxi. "O suspeito, segundo as investigações da polícia, foi deixado pelo mototáxi em frente à agência do Banco do Brasil de Ponta Porã, na esquina da avenida Brasil com a rua Guia Lopes. Ali, a polícia perdeu sua pista", descrevia o texto de Valente. Conforme as investigações avançavam, foi descoberto que Pereira havia saído de Mato Grosso do Sul e ido até Santa Catarina. O passo seguinte foi ir até a Argentina e, por último, acabou preso na fronteira entre o Rio Grande do Sul e a Argentina. Para quem não conhece as notícias sobre os crimes cometidos por Francisco de Assis Pereira, ele foi acusado de estupro, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e atentado violento ao puder. Ao todo, suas condenações por ter violentado e assassinado as mulheres em São Paulo geraram mais de 280 anos de prisão. Mas, seguindo o Código Penal da época em que foi julgado, ele iria cumprir 30 anos. Inclusive, isso significa que ele pode ser solto em 2028 justamente devido à lei que, antes tinha pena máxima reduzida (hoje, a pena máxima é de 40 anos). Sobre seus crimes, a polícia de São Paulo contabilizou 23 ataques no Parque do Estado. As investigações indicaram que ele convencia as vítimas a irem ao local para registrar fotos que seriam usadas em catálogos de cosméticos. Nas produções audiovisuais lançadas em 2024 (disponíveis no Amazon Prime), há duas formas diferentes em que os fatos foram narrados. No filme, há detalhes reais, mas o desenvolvimento é ficcional. Já na série, o objetivo é mostrar a realidade partindo do olhar de quem sobreviveu, assim como o impacto da mídia no caso. Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial , Facebook e Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui) . Receba as principais notícias do Estado pelo WhatsApp. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News .
Fonte: Campo grande News