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Moradores de ocupação tentam reunião com prefeita, mas não são recebidos

Quinze famílias das ocupações do Jardim Tarumã e Portal Caiobá se reuniram hoje (4) em frente à Prefeitura de Campo Grande para tentar reunião com Adriane Lopes (PP), mas saíram frustrados.

Por Propaga News em 04/11/2024 às 15:47:03

Quinze famílias das ocupações do Jardim Tarumã e Portal Caiobá se reuniram hoje (4) em frente à Prefeitura de Campo Grande para tentar reunião com Adriane Lopes (PP), mas saíram frustrados. Eles foram orientados a agendar uma reunião e ir até a Emha (Agência Municipal de Habitação) para reaver os itens recolhidos durante a desocupação do espaço público. Os moradores tiveram as casas destruídas por patrola no dia 31. No período da manhã, uma ação da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), com apoio da Emha e da Guarda Civil Metropolitana, demoliu as estruturas de alvenaria que tinham na Avenida Rosana Aparecida Espíndola Jordão. Pouco tempo depois, no mesmo dia, o foco da secretaria foi no Jardim Tarumã, em que aproximadamente 50 famílias moravam na área pública reservada para expansão do Polo Industrial do município. Uma das únicas pessoas que chegou a construir uma moradia de alvenaria foi a primeira a ter a casa parcialmente destruída. Morador do Jardim Tarumã, Gessé Ferreira Leite, 39 anos, contou ao Campo Grande News que resolveu ir até o Paço Municipal, porque a prefeita teria "prometido não mexer com as pessoas que estavam em área de comodado". Segundo ele, o que as famílias querem é uma resposta sobre a remoção que aconteceu nos bairros. Ao sair sem conseguir falar com Adriane Lopes (PP), Gessé afirmou que estava frustrado. "Antes da eleição todo mundo tinha acesso, e hoje não estamos tendo acesso a ela". A moradora do Portal Caiobá, Luana Santos, de 25 anos, estava acompanhada do marido Fabiano Brito, 30 anos, para tentar respostas na manhã de hoje. Ela conta que o objetivo da reunião era ver se a prefeita ajuda as famílias que foram removidas da área pública. "É só um pedacinho, e eles chegaram tirando tudo. Muita gente que está lá não tem onde morar. Tem família que está ficando lá no meio do mato", contou Luana. O esposo complementa: "vamos na Emha, tentar pegar os materiais que foram retidos, ver se as ferramentas que eles pegaram estão lá. Levaram o fogão dos meninos, tudo o que tinha dentro da casa. Vamos aproveitar pra refazer o cadastro na agência", disse Fabiano. O Campo Grande News tentou contato com a Prefeitura, mas não obteve retorno até a publicação do material. O espaço segue aberto. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

Fonte: Campo grande News

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