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MS está entre os 12 estados com mais denúncias de LGBTfobia

Mato Grosso do Sul está em 12° no ranking de estados com mais denúncias de LGBTfobia no Disque 100.


Mato Grosso do Sul está em 12° no ranking de estados com mais denúncias de LGBTfobia no Disque 100. A plataforma do MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania) reúne dados sobre denúncias de violações de diretos humanos que chegam pelo telefone. Em todo o país, foram 6.242 casos registrados. Conforme o painel, até 20 de outubro deste ano, foram registrados 126 denúncias de violências cometidas contra pessoas LGBTs no estado. Na maioria dos casos registrados [93] a vítima é homem e gay. Outros 13 casos foram contra mulheres lésbicas; 7 contra pessoas transsexuais; 6 bissexuais; 4 pessoas transgêneros e 3 foram classificados como "outro". Os dados também mostram que ocorreram 1.683 violações contra as pessoas LGBTQIA+ em Mato Grosso do Sul. São consideradas como violações qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima, como por exemplo maus tratos, exploração sexual e outros. A maioria dos casos de violações também foi registrada por homens gays [1.217]; seguido por mulheres lésbicas [223]; pessoa transexual [94]; pessoa transgênero [41]; e "outro" [26]. O estado que lidera o número de denúncias no Disque 100, em 2024, é São Paulo, com 1.685 casos registrados, seguido pelo Rio de Janeiro, com 849, e Minas Gerais com 527. Há dois anos atrás, conforme o painel ObservaDH do MDHC, foram registrados 413 casos de violência e violações contra pessoas LGBTQIA+ em Mato Grosso do Sul. A maioria dos casos foram de violência física [166] e violência psicológica [38]. Essa plataforma reúne dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), RMA (Sistema de Registro Mensal de Atendimentos), Anuário Brasileiro de Segurança Pública e outros painéis. Em entrevista à Agência Brasil, a professora de direito da UFF (Universidade Federal Fluminense), Carla Appollinário, explica que o número de denúncias feitas, em maioria, por homens gays ocorre porque são pessoas compreendidas como sujeitos de direitos. "A maioria das vítimas de violência no Brasil, de acordo com outros relatórios, são mulheres trans e travestis, mas, normalmente, essas pessoas não se veem no lugar de cidadãs que podem reivindicar os seus direitos, porque já estão habituadas a uma vida de exclusão e opressão", disse Carla. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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