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Saneamento cresce e doenças provocadas pela água infectada caem 91% na Capital

Com acesso a água tratada, caiu o número de doenças Diarreicas Agudas, causadas por consumo de água infectada, em Campo Grande.


Com acesso a água tratada, caiu o número de doenças Diarreicas Agudas, causadas por consumo de água infectada, em Campo Grande. Estudo inédito revelou que o avanço nos investimentos reflete diretamente na saúde da população e nos gastos públicos, com redução de 91% nos casos entre 2003 e 2021. O estudo foi realizado a pedido da Águas Guariroba. O número geral aponta para queda de nas internações de campo-grandenses em 18 anos. Considerando crianças menores de 4 anos, a queda nas internações caiu ainda mais: 97%, enquanto o percentual da população da Capital atendida com saneamento básico cresceu 564%. O saneamento básico de Campo Grande evoluiu de maneira expressiva, com crescimento da extensão da rede em 488%. Neste período, 665 mil pessoas passaram a ter ganho de qualidade de vida e saúde. A Capital sul-mato-grossense chegou a 89% da população com acesso ao saneamento básico, se aproximando da universalização do serviço. O período de 2006 a 2008 apresentou a maior inversão percentual entre saúde e esgotamento, com redução de 47,58% nas doenças diarreicas e aumento de 123,81% no atendimento urbano de esgoto. A falta de saneamento básico contribui para as Doenças Diarreicas Agudas, que são infecções causadas pelo consumo de água e alimentos contaminados. Quanto mais se investe em saneamento, menos se gasta com internações. Reflexo nos gastos públicos - Em 2021, os investimentos da concessionária de água e esgoto de Campo Grande em saneamento básico se aproximaram de R$ 70 milhões, em uma crescente iniciada em 2003. Neste período, os gastos públicos com internações por Doenças Diarreicas Agudas na Capital caíram de R$ 48,3 mil em 2003 para R$ 7,4 mil em 2017. Presente no estudo, o indicador de gastos públicos em internações demonstrou queda significativa de 18,08% no mesmo período, e queda total de 53,50% de 2003 a 2022, levando em consideração o Censo Demográfico. O documento elaborado de maneira inédita se baseia em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, mantidos pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, para traçar uma relação com a ampliação da rede de esgoto e o acesso à população da Capital de Mato Grosso do Sul. Ranking – Ranking do Saneamento do Instituto Trata Brasil, classifica Campo Grande como a 2ª capital do País, com 89% da população atendida com esgoto. A primeira capital do ranking é São Paulo, onde 97% têm acesso à rede de esgoto. Campo Grande fica está à frente de Goiânia, Curitiba e até Brasília no ranking. Outro indicador importante do Trata Brasil é o índice de perdas de água na distribuição entre as capitais, em que somente Goiânia (GO) e Campo Grande (MS) apresentaram índices menores que 25%, sendo 19,80% o índice da capital de MS. Investimento - No primeiro semestre de 2024, foram implantados pela Águas Guariroba, 140 quilômetros de rede e as obras continuam no segundo semestre do ano. O objetivo da concessionaria é alcançar 94% de cobertura da rede de esgoto de Campo Grande. Somente em junho foram mais de 20 quilômetros, totalizando os 133 quilômetros, que representam 115% dos 116 quilômetros previstos desde o início do ano. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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