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Lavagem de dinheiro comprava imóveis de luxo e pagava até cirurgias de quadrilha

Paraguai, Colômbia e Bolívia eram os destinos dos valores "lavados" por organização criminosa que é alvo da Operação Alcaçaria, deflagrada hoje pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul e mais sete estados, além do Distrito Federal.


Paraguai, Colômbia e Bolívia eram os destinos dos valores "lavados" por organização criminosa que é alvo da Operação Alcaçaria, deflagrada hoje pela Polícia Federal em Mato Grosso do Sul e mais sete estados, além do Distrito Federal. Nas contas desses países, criptoativos eram convertidos em dólares para o pagamento de fornecedores de drogas e armas. O esquema contava com a participação ativa de contadores, que abriam empresas de fachada para regularizar o esquema criminoso da quadrilha, de acordo com investigação da PF. Em território brasileiro, os recursos também foram usados para a aquisição de imóvel de luxo em Itapema/SC e, até mesmo, pagamento de cirurgias de cidadãos estrangeiros em hospitais de alto custo em São Paulo. Estão sendo cumpridos 62 mandados de busca e apreensão em MS, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, além do DF. Segundo informações da PF de São Paulo, os alvos da operação em MS são de Campo Grande, Bonito, Ponta Porã e Anastácio. De acordo com a Receita Federal, o esquema investigado identificou que recursos da ordem de R$ 1 bilhão foram depositados em espécie no período de 2021 a 2024 e, posteriormente, esses valores foram transferidos para contas bancárias de empresas de fachada, distribuídas em três camadas, com a finalidade de dificultar o seu rastreamento. A última camada envolvia empresas de comercialização de criptoativos e de câmbio que disponibilizavam esses recursos aos destinatários finais, muitas vezes localizados em outros países como: Paraguai, Colômbia e Bolívia. Em nota, a PF informou que, no exterior, os criptoativos convertidos em dólares eram usados para o pagamento de fornecedores de drogas e armas. A Receita informou ainda que o grupo contava com a participação de contadores, que seriam os responsáveis pela abertura das empresas de fachada e emissão de notas frias. Além de darem suporte para movimentação financeira, eram fornecidas também para interessados em crédito de ICMS, transporte de mercadorias sem nota, para "regularizar" estoques e "esquentar"mercadorias de descaminho, mediante pagamento de percentual do valor da nota falsa. Além dos mandados de busca e prisão, foram decretados o sequestro de bens imóveis e veículos, bem como o bloqueio de valores em contas bancárias das pessoas físicas e jurídicas investigadas. Também foi apreendida grande quantidade de gado em propriedade rural vinculada a um dos líderes da organização criminosa. As investigações apuram os crimes de organização criminosa, lavagem de capitais, evasão de divisas, operação de instituição financeira ilegal e uso de documento falso. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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