Campo grande News
Os policiais civis de Mato Grosso do Sul, que paralisaram as atividades por 24 horas nesta quinta-feira (19) para pedir reajuste salarial e melhores condições de trabalho, fizeram uma carreata pelo Parque dos Poderes na parte da tarde. Com carros particulares e dos sindicatos, os policiais passaram pela Governadoria, Delegacia Geral da Polícia Civil e Assembleia Legislativa fazendo um "buzinaço". "Aqui nós estamos mais ou menos em uns 100 carros. Faz parte da nossa paralisação de hoje, de 24 horas. É uma forma de nós externarmos nossa insatisfação, para a forma que o governo está nos tratando", disse O presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa da Silva. Alexandre também garantiu que os serviços emergenciais, como prisões em flagrante, medidas protetivas, demandas relacionadas à Lei Maria da Penha, crimes envolvendo crianças e adolescentes e oitivas, estão sendo mantidos. O Campo Grande News esteve em duas delegacias na parte da tarde. Na Depac Centro, na Rua Padre João Crippa, onde há concentração de policiais, inclusive com tenda montada, o movimento era tímido, justamente por conta da carreata. Já na 2ª DP não havia movimento algum. Um aviso colado na porta informava da paralisação. Na parte de dentro apenas um recepcionista passava informação a que estivesse ali desavisado. Os policiais pedem reajuste para que o salário atinja a sexta posição no ranking nacional, aumento do auxílio-alimentação de R$ 400 para R$ 800; implementação do auxílio-saúde equivalente ao dos delegados; hora extra remunerada e adicional de fronteira. Veja o vídeo da carreata: Proposta - Governo do Estado encaminhou duas proposta para os policiais civis para tentar fechar um acordo com a categoria e encerrar as manifestações. A primeira mantém a oferta inicial de incorporar auxílio-alimentação de R$ 400 ao salário, podendo chegar a cerca de R$ 1.200 conforme a posição do policial na carreira. Para a menor remuneração, haveria, ainda, abono de R$ 130, diante de descontos previstos na folha de pagamento. Essa iniciativa atenderia cerca de 3.200 pessoas, incluindo aposentados e pensionistas. A segunda possibilidade, segundo Felini, é encurtar a progressão na carreira dos policiais, excluindo a fase inicial, que tem a menor remuneração, hoje em R$ 5,7 mil, o que elevaria o piso dos agentes a R$ 6,3 mil, atendendo cerca de 300 a 400 pessoas. Caso não seja aprovada pela categoria no próximo sábado, o Sinpol sinaliza que o próximo passo será a deflagração de greve. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .