Estiagem e calor já causam falta d'água em Campo Grande
A estiagem em Campo Grande já afetou o abastecimento de água.
A estiagem em Campo Grande já afetou o abastecimento de água. Nos últimos 60 dias, choveu em apenas quatro na Capital, conforme dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Uma moradora do bairro Vila Carvalho, que preferiu não se identificar, afirmou que desde o final de agosto há falta de água no bairro ao longo do dia. Em contato com a consumidora, a Águas Guariroba admite que a seca está afetando o abastecimento de água. "Devido ao período de estiagem e aumento da temperatura, o consumo em nossa cidade está elevado, causando baixa pressão e falta d'água em diversos pontos", diz o texto enviado para a cliente nesta sexta-feira (13), conforme captura de tela encaminhada à reportagem. Por fim, a empresa pediu desculpas pelo transtorno. Em nota, após a reportagem questionar sobre a resposta dada à moradora da Vila Carvalho, a Águas Guariroba informou que "sobre o caso informado, a concessionária Águas Guariroba, informou que precisa de mais informações para analisar a situação e até mesmo enviar uma equipe ao local para verificar possíveis eventualidades que possam comprometer o abastecimento". Nesta sexta-feira (13), segundo a empresa, oscilação de energia prejudicou a capacidade da concessionária de garantir o abastecimento. Por isso, o reestabelecimento do serviço será gradativo. Em Campo Grande, o abastecimento de água é realizado pela concessionária Águas Guariroba, que tem como principais fontes o Córrego Guariroba e o Córrego Lageado. Além dessas, são 154 poços profundos que atendem a cidade. Cidades atendidas pela Sanesul - Até o momento, não foi identificado nenhum impacto direto na qualidade ou no nível da água que prejudique o abastecimento em Mato Grosso do Sul, conforme dados da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul). No entanto, devido aos baixos índices de chuva, a recarga dos aquíferos ocorre de forma mais lenta, o que pode reduzir os níveis de alguns poços durante o período de estiagem. Nos rios, especialmente na Bacia do Rio Paraguai, os níveis estão abaixo das médias históricas, mas, até agora, isso não afetou o abastecimento, conforme cita a empresa. A Sanesul afirma que monitora diariamente os níveis dos poços, rios e outros dados operacionais, como qualidade da água e tempo de operação. Qualquer desvio dos parâmetros esperados gera ações imediatas das equipes de manutenção e hidrogeologia. A Empresa utiliza duas fontes principais para o abastecimento: captações subterrâneas (poços), que representam 73% do volume total produzido, e captações superficiais (rios e córregos), que são responsáveis pelos outros 27%. Essas captações garantem o fornecimento de água à população, mesmo em períodos de estiagem e baixos níveis de chuva. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
Fonte: Campo grande News