Campo grande News
O que fazer em Londres? É uma pergunta fácil, considerando a riqueza cultural e histórica da capital inglesa, a maior cidade da Europa. Mas, mesmo com uma infinidade de opções de passeios, o Big Ben, o British Museum e o Palácio de Buckingham estão em todos os roteiros dos seus visitantes, seja na primeira ou na décima visita. São pontos turísticos imperdíveis, só que há muito mais pontos turísticos imperdíveis além dos tradicionais que todo mundo faz questão de conhecer e sempre voltar. Por exemplo, quem curte passeios ao ar livre e points descolados dos destinos que visita não pode perder o bairro de Shoreditch, o "Brooklyn londrino". Passear por lá e observar lojas exclusivas e predinhos com fachada de tijolos expostos é garantia de mergulhar na cultura original e alternativa de Londres. A Redchurch Street guarda o melhor de toda região. A Sunspel, tradicional loja britânica, vende no número 7 suas roupas básicas que contrastam com a vibe moderninha da vizinha Modern Society (no 33). Lá, além de roupas também tem objetos de decoração e joias. No número 97, a Monologue tem abajures e luminárias bem diferentes, enquanto na graciosa Labour and Wait (no 85) o visitante encontra utilidades domésticas com cara de antigamente. Um pouco mais ao sul, o Old Spitalfields Market une artesanato com cara de exclusivo, boas lojas e boa comida. Bolsas, acessórios variados e camisetas distribuem-se entre os vários estandes — dá para encontrar luvas estilizadas por 15 libras, por exemplo. Entre as melhores mesas, o destaque fica com o Dumpling Shack, restaurante chinês especializado em dumpling, famosos bolinhos recheados de carne de porco. O Cafe OTO é outro reduto dos modernos da cidade. A casa funciona durante o dia como cafeteria e reserva seu espaço a artistas independentes durante a noite — em geral, as performances acontecem pelo menos três vezes por semana. Quem passa por lá cedo, pode provar bolo de chá verde e acompanhado de latte gelado (pode vir com ou sem "açúcar" + gim). Depois do pôr do sol, no entanto, rock, jazz e folk tomam o ambiente, que muda de ritmo. Vale conferir a programação antes de ir. Com museus incríveis e gratuitos, Londres acabou se tornando um dos destinos do sonho, tanto para aqueles que amam pintura e escultura (e que não podem perder a National Gallery e a Tate Modern) quanto para os apaixonados por história (o British Museum e o Museu de História Natural são imperdíveis). Mas os museus e galerias de menor porte não deixam nada a desejar. A Newport Street Gallery, empreitada do artista inglês Damien Hirst (famoso por ter colocado um tubarão em um tanque de formol e por cobrir de ouro um fóssil de mamute), é um dos cantinhos a serem descobertos na cidade. Hirst assumiu o papel de curador de sua coleção particular que ultrapassa as 3.000 obras. O local, no entanto, não abre todos os dias do ano, mas, sim, quando há uma mostra em especial em cartaz – por isso, é fundamental checar a programação antes de partir para a visita. Já um dos museus mais didáticos da cidade fica no bairro de Elephant and Castle. A estação de mesmo nome fica a apenas dez minutos a pé do Imperial War Museums, mas vale a pena descer na Westminster e atravessar o rio depois de percorrer os pontos mais turísticos de uma cidade lotada de história e arquitetura icônica – quem sai da estação praticamente tropeça no Big Ben e no Parlamento britânico. O museu da guerra está a 15 minutos dali a pé, numa caminhada muito agradável que passa também pela London Eye. No War Museum, um impressionante acervo de fotos, roupas, carros e aviões, faz você mergulhar fundo no início do século 20 europeu, a era das guerras mundiais. As memórias da Primeira Guerra, que obrigou o então enorme império britânico a unir forças, levando ao campo de batalha também cidadãos de suas colônias, são ricas em detalhes e relatos. Quem curte aproveitar o lado verde das cidades que visita, pode ir além do famoso Hyde Park. O parque Hampstead Heath fica na nobre região norte da cidade, preza pelo ar de campo e tem mais de 20 lagos espalhados por sua área gigantesca — no verão é permitido nadar em três deles. Quase ninguém vai ao "jardim secreto" local, o Pergola Garden, cenário londrino sem igual, que abriga várias cerimônias de casamento. As plantas crescendo entre os pilares do terraço dão o tom romântico e selvagem do local. Já Greenwich conquistou sua fama graças ao meridiano que define os fusos horários pelo mundo, mas o parque que abriga o Royal Observatory, centro de estudos que delimitou a hora zero no mundo, se alonga por uma enorme área cheia de verde, onde famílias e grupos de amigos se reúnem para fazer piqueniques ou somente deitar na grama nos dias mais quentes. A colina onde fica o observatório reserva uma das vistas mais bonitas da cidade. Do parque à Somerset House dá para ir de barco, embarcando no Greenwich Pier e descendo no Blackfriars Millennium Pier. Durante os dias quentes, a atração mais adorada do local é a fonte externa, que espirra jatos de água o dia todo. As crianças adoram. No inverno, a fonte dá lugar a um também popular rinque de patinação no gelo. A casa abriga um centro cultural, que recebe exposições de arte contemporânea. Veja a lista de Links de passeios alternativos para você aproveitar mais o que Londres oferece: Old Spitalfields Market (https://oldspitalfieldsmarket.com/), Café Oto (https://www.cafeoto.co.uk/)), Newport Street Gallery (https://www.newportstreetgallery.com/), Imperial War Museum (https://www.iwm.org.uk/), Hampstead Heath (https://www.hampsteadheath.net/), Greenwich (https://www.royalparks.org.uk/), Somerset House (https://www.somersethouse.org.uk/). Sunspel (https://www.sunspel.com)