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Suzano recebe licença para operar em Ribas durante evento com autoridades

A Suzano, principal fábrica de celulose do país, garantiu a licença de funcionamento e operação da unidade recém inaugurada em Ribas do Rio Pardo, município distante 70 quilômetros de Campo Grande, durante solenidade fechada a convidados na noite desta segunda-feira (29), na sede da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul).


A Suzano, principal fábrica de celulose do país, garantiu a licença de funcionamento e operação da unidade recém inaugurada em Ribas do Rio Pardo, município distante 70 quilômetros de Campo Grande, durante solenidade fechada a convidados na noite desta segunda-feira (29), na sede da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul). Entre os convidados estava o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), que publicou sobre o evento nas redes sociais. "Formalizamos hoje a entrega da maior fábrica de celulose do mundo, que está aqui. Com a operação da fábrica, o estado se consolida como Vale da Celulose, se tornando referência tanto na produção, como em produtividade, sustentabilidade e tecnologia". Ainda segundo Riedel, a garantia de licença da empresa representa um marco muito importante na história. "Entendo que esse ambiente competitivo que foi montado faz parte da harmonia entre governo, poder público e iniciativa privada. Um investimento de R$ 22 bilhões fez a empresa se sentir confortável em investir aqui, e esse é o nosso trabalho", disse A unidade de Ribas do Rio Pardo começou a funcionar no último dia 21, com expectativa de gerar mais de 3 mil empregos e capacidade de produzir 2,5 milhões de toneladas de celulose. Hoje, nas unidades no País – a Suzano ainda é dona de uma unidade em Três Lagoas, adquirida em 2006- ela produz 10,9 milhões de toneladas ao ano. A Suzano estima também oferecer ao sistema elétrico o excedente da energia que produzirá para o funcionamento da fábrica, a partir da queima de biomassa de madeira. Autossuficiente, ela estima que contará com cerca de 180 megawatts disponíveis, capacidade para atender cidades com 2,5 milhões de habitantes. Segundo o diretor Maurício Miranda, trata-se de uma energia limpa, porque é produzida com materiais renováveis. A celulose produzida em Ribas percorrerá longos caminhos para chegar aos clientes da Suzano. Disposta em fardos de 250 quilos, reunidos em volumes de duas toneladas, serão colocados em caminhões e transportados para cerca de 200 quilômetros dali, para um terminal intermodal que a empresa construiu à margem da MS-377, perto de Inocência, para transferência a vagões da Ferronorte, rumo ao Porto de Santos, onde a companhia mantém dois terminais de embarque em navios para a exportação. Além disso, dentro do complexo industrial de Ribas, a Suzano terá duas parceiras produzindo insumos para a fabricação da celulose e o excedente será ofertado ao mercado: são elas a White Martins, que oferece gases e produzirá O2, com possibilidade de gerar 50% de excedente para venda; a outra, Nouryon, entregará produtos químicos para as duas unidades e também comercializará o restante.

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