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Golpista fala ter R$ 1 milhão no "jogo do tigrinho", faz pix falso e acaba preso

Hedlei Gabriel de Souza Mour da Silva, de 19 anos, acabou preso tentando aplicar golpes em vários comércios do Bairro Moreninhas e no Centro de Campo Grande, nesta quinta-feira (27).


Hedlei Gabriel de Souza Mour da Silva, de 19 anos, acabou preso tentando aplicar golpes em vários comércios do Bairro Moreninhas e no Centro de Campo Grande, nesta quinta-feira (27). Para as vítimas, ele afirmava ter ganhado R$ 1 milhão no "jogo do tigrinho". A Polícia Militar chegou até o rapaz após ser chamada pela dona de uma cafeteria, localizada na região central da Capital. Lá, a vítima contou que Hedlei e um amigo haviam consumido R$ 57, mas na hora do pagamento, o Pix não caiu na conta. Hedlei afirmava para a dona do estabelecimento que havia feito o pagamento, mas se tratava de erro do banco e ostentava ter R$ 1 milhão. Desconfiada, a comerciante e decidiu comunicar a polícia. Na delegacia, Hedlei disse que comprovaria ter feito o Pix, mas acabou ficando nervoso ao mostrar o celular para a polícia. Os militares perceberam que a conta dele estava zerada, momento em que confessou que estava tentando aplicar golpes nos comércios. Disse que inicialmente, na quarta-feira (26), foi até uma loja de móveis no Bairro Moreninhas, região onde também trabalha, escolheu uma televisão de 60 polegadas e uma caixa de som, totalizando R$ 13,2 mil. Hedlei disse que faria o pagamento, mas agendou um Pix e o funcionário percebeu. Na sequência, foi até um estúdio de tatuagem na mesma rua, onde tentou realizar o serviço de R$ 450 com Pix agendado, o que foi descoberto pelo tatuador. Não satisfeito, Hedlei seguiu até uma loja de roupas e escolheu peças no valor total de R$ 500, mas também foi descoberto. No outro dia, chamou um amigo para tomar café no centro da cidade e disse que pagaria. Mas, novamente tentou aplicar o golpe na cafeteria, quando acabou preso. O amigo, adolescente, de 17 anos, disse que viu Hedlei ganhando R$ 1 milhão no "jogo do tigrinho", mas acreditava que ser um jogo de demonstração, chamado de "demo", porque não sacou qualquer quantia. Já Hedlei disse que é divulgador de uma plataforma de apostas, mas que para receber R$ 700 teria que convidar 10 pessoas e ainda faltavam 8 convites. A polícia arbitrou fiança, mas ele disse não ter dinheiro para pagar, então permaneceu preso. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

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