Campo grande News
Perseverante e muito precisa nos tiros, é assim a vida de Silvia Regina Cara Lopes Martinez, de 59 anos. Ela é portadora de deficiência resultante de paralisia infantil desde os nove meses de vida. Sem recursos, ela precisa de ajuda para seguir disputando competições de tiro adaptado. Silvia detalhou que começou no esporte para melhorar uma falta de ar que sentia junto ao sentimento de medo. "Desde 2005, comecei a sentir algo estranho. No tratamento com psiquiatra, ele recomentou que eu praticasse exercícios ou um esporte". A ida para o tiro adaptado veio depois de conhecer Lucilene de Melo, que também é PcD (pessoa com deficiência) e convidou Silvia. "Meu esposo gostou e me incentivou para praticar esse esporte. Iniciei em 2012. Hoje sou grata por este esporte". Silvia já colecionou diversas boas colocações em competições nacionais. "Somente dois anos não consegui alcançar o pódio e por isso não recebo benefício algum". Os treinos quase diários são feitos no quintal de casa. A mulher de 59 anos ressalta que o certo seria em um ambiente fechado. No entanto, ela representa atualmente a equipe da Caira Tiro Esportivo, que não conta com o espaço apropriado para modalidade. O calendário anual de competições tem duas competições valendo bolsa. A primeira em julho será o Campenato Brasileiro de tiro no Rio de Janeiro (RJ). No final do ano, haverá uma nova etapa. Para seguir disputando as competições, Silvia precisa de um certificado de registro a ser emitido pelo Exército Brasileiro. Por não ter condições financeiras de custear, ela está com uma campanha de arrecadação com meta de R$ 1.600. Até o momento, cerca de R$ 500 foram arrecadados. O link para ajudar é pela plataforma Donativa . "Sou grata pela oportunidade de compartilhar este assunto que é inspirador". Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .