Campo grande News
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul entrou para o 81° dia de operação no Pantanal. Conforme boletim divulgado no fim da noite desta sexta-feira (21), eles atuam no combate contra o fogo em cinco regiões do Pantanal de Mato Grosso do Sul: Abobral, Porto Murtinho, Nhecolândia e Forte Coimbra. Na noite de hoje, um foco às margens da BR-262 tomou conta da área verde. O trecho próximo ao km-700 recebeu empenho da GCIF (Guarnição de Combate a Incêndio Florestal) composta por 6 militares, que atuam para desfazer os focos de incêndio. Imagem encaminhada por leitores ao Campo Grande News mostra o tamanho das chamas no entorno da rodovia federal. "A zona urbana parece filme de terror, com fuligem caindo pelo céu", destacou um dos corumbaenses. Além da rodovia, as equipes seguem atuando na região do Abobral para combater o fogo que foi detectado pelo SCI (Sistema de Comando de Incidentes) de Campo Grande. As chamas estão próximas à Curva do Leque e Porto da Manga. Além do combate está sendo feito o monitoramento da evolução do fogo. Também foi empenhado na região de Porto Murtinho, uma guarnição composta por quatro militares. O fogo está próximo à região do Barranco Branco e da base avançada de Porto Murtinho, onde atuam em duas frentes de combate com os militares do Exército Brasileiro. A Guarnição da Base Avançada segue monitorando um foco de incêndio no Pantanal de Mato Grosso, aproximadamente 18 km da divisa com Mato Grosso do Sul. Por lá as chamas seguem em baixa intensidade.. Outra situação que fora detectado, foi no Parque Nacional das Emas em Goias próximo ao Rio Taquari, na divisa com Mato Grosso do Sul. Segundo informações do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Observação da Biodiversidade), houve uma queima prescrita, com focos estáveis, onde os trabalhos foram realizados com sucesso. Por fim, 46 pontes estão sendo monitoradas pelos bombeiros, onde em algumas foram realizadas aceiros e limpeza do terreno. O Corpo de Bombeiros Militar encontra-se na fase 3 (ação de combate) aos incêndios florestais. Na fase 1 foi de organização e planejamento, enquanto que na fase 2 foi de conscientização, prevenção e preparação. 700% - Conforme série histórica do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que tem dados a partir de 1998, junho de 2024 já registra 1.154 focos. Antes, o recorde para o mês tinha sido em 2005: 435 focos. A média de incêndios em junho é de 154. De acordo com dados do Climatempo, nas duas primeiras semanas de junho, os focos de incêndio chegam a quase 700% maior que o mesmo período de 2020. Corumbá amanheceu com tanta fumaça nesta sexta-feira que o Cristo desapareceu. Receba as principais notícias do Estado no WhatsApp. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram e TikTok