Capivara bailarina e ratinhos mexem com a memória afetiva em feira
No Box 107 da Feira Central, é impossível não viajar no tempo com esculturas de personagens nostálgicos, ou se encantar com as capivaras bailarinas criadas pela artesão Maria Aparecida Ferreira, 49.
No Box 107 da Feira Central, é impossível não viajar no tempo com esculturas de personagens nostálgicos, ou se encantar com as capivaras bailarinas criadas pela artesão Maria Aparecida Ferreira, 49. Conhecida por todos como Cidinha, dona da Capivarartes, a loja conquista o público, seja pela criatividade da artesã ou pela ligação afetiva dos campo-grandenses. Cidinha, mal consegue se lembrar quando começou, mas afirma que mexe com artesanato desde que se entende por gente. Ela começou a "inventar" coisas e comercializar suas artes desde cedo, e agora investe em personagens nostálgicos da infância de muitos adultos que cresceram assistindo a TV Cultura e desenhos clássicos. A artesã vende esculturas do icônico ratinho do Castelo Rá-tim-bum, e do personagem Jubileu, de Pica-pau. "É, eu preferi dar preferência sim para coisas que você não vê por aí. Você não vê o Jubileu, o Ratinho Ra-tim-bum. E são personagens que fizeram parte da infância de muita gente", comenta. Mas o que mais chama atenção são as capivaras. E têm escultura para todos os gostos: tomando tereré, comendo sobá, capivaras se beijando em formato de coração, segurando flores, dizendo "eu te amo", casal de noivos, com direito a buquê e véu. O destaque são as capivaras bailarinas, que esbanjam muito charme. O carro chefe do box, segundo a artesã, é a capivara tomando tereré, escultura campeã de vendas. As esculturas são feitas de cimento, areia e biscuit, pintadas a mão com pincel e tinta PVA e finalizadas em verniz. "Ligada no 220", como ela mesma se define, Cidinha relata que está sempre inventando alguma coisa para vender, e não consegue ficar parada. Ela conta que as capivaras foram inspiradas em amigurumis, que ela decidiu adaptar para os materiais que já trabalhava. As bailarinas são esculpidas a partir de imagens de bailarinas reais, e a saia é costurada por ela. Seu ateliê fica em casa, mas ela improvisou uma mesa com uma máquina de costura e alguns materiais, para poder continuar trabalhando em suas criações quando está com a loja aberta na Feira Central. "Eu acho que eu fico depressiva [se deixar de criar]. Tem dia que eu durmo e eu sonho que eu tô fazendo as esculturas. Eu não aguento ficar parada, me dá agonia, por isso eu trouxe as coisas para começar a fazer [as esculturas] aqui", relata Cidinha. No box de Cidinha, os clientes encontram tudo quanto é tipo de artesanato, desde as esculturas a pratos decorados, estojos costurados a mão e bolsas. Quem quiser conhecer o trabalho dela, ela atende no box 107 da Feira Central, de quarta a domingo, e participa da Feira Bolívia. Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial , Facebook e Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui) . Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
Fonte: Campo grande News