Campo grande News
O 5° suplente da vaga deixada por Cláudio Serra Filho (PSDB), Wellington de Oliveira, o delegado Wellinton (PSDB), ingressou nesta quinta-feira (16) como terceiro interessado no mandado de segurança protocolado pelo 8° suplente, Gian Sandim (PSDB), que alega que a cadeira é do partido tucano. O delegado explica o objetivo é sinalizar ao juiz que se a vaga pertence ao partido ele está na frente na linha se sucessão. "Mantenho a minha posição de que temos que respeitar o voto dos eleitores". Ele defende que a cadeira é do ex-colega de partido, Lívio Leite, que mudou para o União Brasil durante a janela partidária. Caso a Justiça Eleitoral entenda que a vaga é do PSDB, ele lembra que é o suplente com maior número de votos ainda filiado no partido. "Politicamente falando eu tenho um compromisso com o eleitor e por esse compromisso eu tenho que assumir", afirma. Para cumprir o mandato tampão, o delegado explicou que conciliaria o trabalho na Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, como já fez anteriormente. O ex-vereador reforça que ainda é preciso aguardar a decisão da justiça. O Campo Grande News questionou o presidente municipal do PSDB, Beto Pereira, se o partido iria requerer a cadeira, mas até a publicação desta reportagem não teve retorno. Vaga aberta - Com a judicialização da briga, a vaga segue aberta. Inicialmente, Lívio Leite havia sido convocado, mesmo tendo migrado para o União Brasil. Porém, mandado de segurança expedido pelo Justiça Eleitoral aceitou parcialmente o mandado de segurança imposto pelo suplente ao cargo de vereador, Gian Sandim (PSDB), que suspende a posse de Lívio marcada para esta quinta-feira (16), às 8h45. O próximo da lista é Junior Longo, que migrou do ninho tucano para o Republicanos. Delegado Wellington é o quinto suplente. A lista segue com Antônio Cruz e Cida Amaral, que saíram do PSDB e foram para o MDB e Republicanos, respectivamente. Prisão e atestados - Claudinho Serra foi preso em 3 de abril, na 3ª fase da Operação Tromper, acusado de ser o mentor de um grupo que desviava recursos da Prefeitura de Sidrolândia, quando atuou como secretário de Fazenda na gestão sogra e atual da prefeita Vanda Camilo (PP). Faltando apenas três sessões para perder o mandato de vereador Cláudinho, pediu afastamento por um mês, que conta desde o dia 30 de abril. Ele apresentou atestado médico por estar "psicologicamente abalado". Preso por 23 dias, o vereador contou que viu um homem morrer no presídio, o que o deixou transtornado, por isso a necessidade de tratamento. Nesta terça-feira, o vereador Claudinho Serra (PSDB) protocolou um novo pedido de afastamento para tratar de interesse particular. A licença, se autorizada, tem prazo de no máximo 120 dias. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .