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Como é o dia das mães para quem já perdeu a mãe, e/ou filhos?

O Dia das Mães pode ser uma data desafiadora para aqueles que perderam suas mães, filhos ou ambos.


Foto: Pensador
O Dia das Mães pode ser uma data desafiadora para aqueles que perderam suas mães, filhos ou ambos. Para essas pessoas, a psicologia desempenha um papel crucial no apoio emocional e no processo de luto. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o dia pode ser vivenciado e como a psicologia pode oferecer suporte: Para quem perdeu a mãe, O Dia das Mães pode desencadear uma onda de emoções, desde tristeza e saudade até nostalgia por momentos compartilhados com a mãe. A psicologia pode ajudar a validar esses sentimentos e oferecer estratégias para lidar com a dor do luto, como permitir-se sentir as emoções, honrar a memória da mãe e encontrar formas de manter viva sua presença. Perder a mãe pode levar à uma reavaliação do relacionamento e do significado da figura materna na vida da pessoa. A psicologia ajuda a explorar os aspectos positivos e desafiadores do relacionamento com a mãe, promovendo a aceitação e o perdão, se necessário, e facilitando a reconstrução de uma conexão significativa, mesmo após a morte. A psicologia existencialista sugere que encontrar significado na experiência da perda conduz à adaptação e ao crescimento pessoal. Isso pode envolver refletir sobre o legado da mãe, os ensinamentos que ela transmitiu e como sua influência continua a moldar a vida da pessoa. Encontrar maneiras de honrar e celebrar o legado da mãe pode trazer conforto e significado em meio à dor da perda. Para quem perdeu um filho: Perder um filho é uma das experiências mais devastadoras que alguém pode enfrentar. O Dia das Mães pode ser especialmente doloroso, pois destaca a ausência física e emocional do filho. A psicologia pode oferecer um espaço seguro para expressar e validar essa dor, além de fornecer estratégias de enfrentamento para lidar com a intensidade das emoções.

O luto pela perda de um filho pode ser complexo e duradouro. A psicologia ajuda a pessoa a navegar por esse processo, oferecendo apoio emocional, fazendo com que ela possa encontrar formas saudáveis de expressar a dor e oferecendo ferramentas para lidar com sentimentos de culpa, raiva e desesperança que podem surgir durante o luto. Embora a dor da perda de um filho possa parecer insuportável, a psicologia auxilia a pessoa a encontrar esperança e resiliência mesmo nos momentos mais sombrios. Isso pode envolver o desenvolvimento de um sistema de apoio sólido, a busca por significado na experiência da perda e o cultivo de práticas de autocuidado que promovam o bem-estar físico, emocional e mental. Em ambos os casos, a psicologia desempenha um papel vital no processo de luto, oferecendo suporte emocional, estratégias de enfrentamento e oportunidades para crescimento pessoal. Ao reconhecer e honrar a dor da perda, é possível encontrar conforto, significado e até mesmo esperança no caminho da cura. (*) Cristiane Lang é psicóloga clínica. Os artigos publicados com assinatura não traduzem a opinião do portal. A publicação tem como propósito estimular o debate e provocar a reflexão sobre os problemas brasileiros.

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