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Polícia apreendeu 9 toneladas de carne vencida em distribuidora

Equipe da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) apreendeu 9.

Por Propaga News em 08/05/2024 às 19:27:23

Equipe da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) apreendeu 9.238,415 kg na distribuidora de carnes Nostro Beef. O local fica na Rua Tordesilhas, Bairro Silvia Regina, em Campo Grande, e foi alvo de fiscalização na manhã desta quarta-feira (8). O gerente do estabelecimento, homem de 36 anos, foi preso em flagrante. Os policiais e a Vigilância Sanitária foram ao local após denúncia anônima de que a distribuidora estava vendendo carne fora do prazo de validade. Quando chegaram na empresa, as equipes constataram que as carnes estavam vencidas desde janeiro e eram enviadas para o Paraná, onde seriam transformadas em charque para serem comercializadas. Conforme o boletim de ocorrência, as carnes eram guardadas em três câmaras frias grandes. Ao ser questionado, o gerente afirmou que os produtos vencidos seriam devolvidos ao frigorífico de origem para descarte. Os policiais pediram uma nota fiscal e uma das funcionárias questionou se seria "dos produtos para charque". Ela então imprimiu o documento de uma carga de 10.548,709 kg de carne bovina resfriada sem osso totalizando R$ 158.230,64 para uma empresa em Nova Londrina no Paraná emitida no dia 3 de janeiro. A funcionária do local foi questionada sobre como sabia quais os produtos vencidos e ela falou que estariam descritos conforme a nota fiscal. Perto das câmaras frias a polícia encontrou ainda uma planilha que relacionava os produtos vencidos entre janeiro e maio deste ano totalizando 408 caixas. A equipe então realizou a apreensão e no momento em que fazia a retirada encontrou no meio de um dos paletes a inscrição "charque", dando ainda mais indícios de que as carnes eram revendidas em outro "formato". Ao todo, foram apreendidos 9.238,415 kg de carnes foram do prazo de validade e o gerente foi preso em flagrante. O homem prestou depoimento acompanhado do advogado Wilson Carlos Marques e alegou que trabalha na distribuidora há aproximadamente 40 dias e não tinha muito acesso "aos detalhes" do local. Ele ainda contou que só vende a carne após "ordem" de outro funcionário e que o produto era repassado para o comércio local. O gerente ainda afirmou que sabia a procedência de tudo porque tem acesso às notas fiscais e as compras são feitas de vários frigoríficos. Ele deve passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (9). Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

Fonte: Campo grande News

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