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Maior cidade da Rota, prefeita vê Capital protagonista no desenvolvimento

A Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, do PP, encampou a Rota Bioceânica como um ponto de corte para o desenvolvimento da cidade.

Por Propaga News em 09/04/2024 às 19:46:32

A Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, do PP, encampou a Rota Bioceânica como um ponto de corte para o desenvolvimento da cidade. Ela cita Campo Grande posicionada no "coração da América do Sul" e, apontando-a como a maior cidade do caminho rodoviário até portos chilenos, com a conexão brasileira aos demais países em Porto Murtinho, tem muito a ganhar com a viabilização da iniciativa antiga que deslanchou nos últimos anos. A prefeita visitou o Campo Grande News na tarde desta terça-feira e comentou que, ao apostar nessa frente para o desenvolvimento econômico da cidade, foi criado um escritório de negócios, estabeleceu-se diálogo com representantes dos outros países envolvidos (a rota passará pelo Paraguai, Argentina e Chile) e mencionou que, por sua iniciativa, criou-se um trabalho de governança da Rota, para manter viva sua história até à concretização. Segundo Adriane, trata-se de um universo de 20 milhões de pessoas a ser atingido pela rota comercial, que vai encurtar distâncias para importações e exportações envolvendo países asiáticos e até mesmo a integração dos envolvidos, com impulso ao turismo. Adriane comenta que, ao assumir, com a renúncia do então prefeito Marcos Trad, para disputar o Governo do Estado, decidiu se aproximar de setores da economia. Ela considera que a longa obra de revitalização do centro da cidade criou uma rusga com o setor do comércio e ainda havia uma distância do setor industrial. Ela aponta que é preciso manter a interlocução, uma vez que tratativas de investimentos ocorrem no setor privado e ao poder público cabe o papel de fazer conexões. Ela cita como exemplo o interesse da Aena, que administra o Aeroporto Internacional de Campo Grande de ampliar vôos, incluindo análise de viabilidade para países vizinhos, da Rota. "Nós estamos abrindo as portas para o desenvolvimento de Campo Grande de forma prática". A prefeita menciona, ao longo da entrevista, vários contatos com pessoas do poder público e setor privado nos países envolvidos, citando a visita de chilenos, paraguaios e argentinos ao estande da prefeitura, na Expogrande, e perspectiva de concretização de negócios. Ela considera que é preciso ofertar o espanhol nas escolas, hoje havendo apenas a opção do inglês; menciona que a Prefeitura adotou uma "revolução na educação" ampliando salas de aula e investindo na revitalização de 205 escolas e valorização de professores. Pensando em preparar a cidade, acreditando que pode se tornar um hub logístico, o que implica em trazer trem à cidade para integração. Há plano para conectar a ferrovia que vem do Mato Grosso, a Malha Norte, com o trecho da Malha Oeste entre Três Lagoas e Campo Grande, sendo Aparecida do Taboado o ponto de conexão e também acesso a São Paulo. Entre os desafios para embarcar no desenvolvimento que a Rota oferece, a prefeita aponta aperfeiçoamento da educação- menciona a hipótese de inclusão do espanhol no ensino, que hoje oferece somente o inglês. Recém completados dois anos de gestão, Adriane analisou como um desafio grandioso alcançar feitos na gestão pública em um prazo curto, quando até mesmo em um mandato inteiro não se alcança o proposto. Ainda assim, considera que houve avanço expressivo no controle das despesas, reduzindo o comprometimento da receita com a folha de pessoal. Um gargalo mencionado por ela é a dificuldade de levar asfalto para as dimensões da cidade, citando o déficit de mil quilômetros, uma reivindicação permanente de moradores. Adriane deve concorrer à reeleição e diz que sua pretensão é apresentar uma administração que seja modernizada, reconhecendo que há serviços que nem mesmo são conectados, antigos, pensando em avanços para "facilitar a vida das pessoas".

Fonte: Campo grande News

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