Protesto em avenida tem mais barracas que militantes
Barracas e pouca gente – Chamada pela prefeita Adriane Lopes (PP) de "protesto de barracas" promovido por entidades que não têm legitimidade para representar servidores públicos, manifestação em frente à Prefeitura de Campo Grande tem cartazes com reivindicações, tenda, oito abrigos de camping e pouca gente.
Barracas e pouca gente – Chamada pela prefeita Adriane Lopes (PP) de "protesto de barracas" promovido por entidades que não têm legitimidade para representar servidores públicos, manifestação em frente à Prefeitura de Campo Grande tem cartazes com reivindicações, tenda, oito abrigos de camping e pouca gente. O Campo Grande News passou pelo local seis vezes durante o feriadão e só no sábado (30) pela manhã, "encontrou" maior número de manifestantes – quatro homens ligados ao Sindicato dos Guardas Municipais de Campo Grande. Reforços – Na verdade, quando a equipe chegou ao ponto, no canteiro central da Avenida Afonso Pena, por volta das 9h30, só um guarda civil metropolitano estava a postos. Ele disse que "o pessoal" que havia dormido nas barracas já tinha ido embora e que era a vez dele no plantão, mas rapidamente, passou a mão no telefone e chamou reforços. Em poucos minutos, o presidente do sindicato, Hudson Bomfim, e o advogado Márcio Almeida apareceram por lá. Quase 1 mês – As barracas foram armadas no dia 8 de março pelo Sinte/PMCG (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem do Município de Campo Grande), que exigem o pagamento do adicional de insalubridade para a categoria. Depois, os guardas municipais se uniram aos profissionais da Enfermagem. Segundo Bonfim, hoje, são 11 categorias "patrocinando" a manifestação, embora em vários momentos apenas uma pessoa seja vista no local "cuidando" do acampamento. Resistência – O sindicalista afirma que o ato é de "resistência" e a militância organizou escala de revezamento, já que trabalhadores da Saúde e Segurança são impedidos de fazer greve, por exemplo. "A gente vai ficar aí. Nós estamos aqui para todo dia que a prefeita chegar, ela lembrar dos compromissos que ela fez", afirma Bonfim, que pleiteia para ele e os colegas da Guarda Civil Metropolitana o adicional de periculosidade. Parado – No domingo de Páscoa (31), a movimentação foi ainda menor. Fora o guarda responsável pela segurança do protesto, a coluna encontrou apenas dois servidores municipais em meio as barracas no canteiro central: um de manhã e outro a tarde. A chuva forte durante o dia teria atrapalhado o tereré marcado para movimentar o feriado. Sexta-feira Santa – Nem o feriado parou as articulações do PSB para fortalecer o partido para no pleito municipal deste ano. Na Sexta-feira Santa, o presidente estadual da legenda, deputado estadual Paulo Duarte, participou da filiação da professora Eugênia Portela, que por muito tempo foi liderança no PT. Nas redes sociais ele explicou: "Com todo o respeito a data, continuamos trabalhando". Tradição – Na contramão, o deputado federal e pré-candidato a prefeito de Campo Grande, Beto Pereira (PSDB), deu uma pausa nas agendas para curtir a família. Nas redes sociais, compartilhou vídeo com a mão na massa fazendo sopa paraguaia, comida típica do feriado em Mato Grosso do Sul. Feriadou – Para o governador Eduardo Riedel (PSDB), o descanso começou no Sábado de Aleluia. Ele estava em São Paulo, onde cumpriu agendas de governo e políticas, e ao desembarcar em Mato Grosso do Sul foi para a fazenda em Maracaju. "Cheguei de SP e vim direto encontrar a família pra curtirmos juntos o feriado de Páscoa", revelou ao postar foto junto com a mulher, Mônica Riedel. Deu praia – O deputado estadual José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, aproveitou os quatro dias de folga para pegar um bronze em Florianópolis ao lado da família. Tirou foto com a mulher, Gilda, com os cinco netos e debaixo de guarda-sol, mostrando que também levou o sul-mato-grossense tereré para passear na praia. Dia de visita – O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), aproveitou o feriadão para fazer uma visita ao correligionário tucano, o prefeito de Maracaju, Marcos Calderan, que no início da semana sentiu dores no peito e foi internado. Ao lado da primeira-dama, Mônica Riedel, o governador escreveu nas redes sociais que foi levar um abraço e o desejo de recuperação ao prefeito depois do susto causado por uma disfunção cardíaca, além de aproveitar a visita para "colocar a prosa em dia".
Fonte: Campo grande News