Campo grande News
A prefeita de Água Clara, Gerolina da Silva Alves (PSDB), procurou a Delegacia de Polícia Civil nesta quinta-feira (28) após ser vítima de injúria e ameaça. A autora dos tais crimes seria uma funcionária pública que atua no município de 16 mil habitantes, situado a 193 quilômetros de Campo Grande. No boletim de ocorrência, a gestora alegou ter recebido quatro áudios vinculados a grupos de opositores. Neles áudios, a servidoras disse querer "[...] a cabeça dessa mulher nojenta". "Ela quer me mandar embora e se eu incomodo tanto essa mulher nojenta, repudiante, é porque eu tenho valor. Amanheci mais decidida. Eu quero que ela me mande embora, essa vaca. Quero ver se essa Gerolina tem poder pra tirar um concursado. Vagabunda sem vergonha, nojenta". À reportagem, Gerolina descreveu estar aterrorizada. Por telefone, disse que os ataques começaram nos últimos quatro meses. "A autora das agressões verbais é uma técnica de enfermagem que foi advertida pelo secretário municipal de Saúde no ano passado. Ela foi chamada a atenção por problemas na folha de ponto e não gostou. A partir daí, as críticas tornaram-se públicas, em transmissões nas redes sociais e até nas ruas". A representante do PSDB em Água Clara entrou com uma representação na Justiça depois que a servidora alegou nas redes sociais que as unidades básicas estavam sem medicamentos. "Documentos provaram o contrário de tudo o que foi dito e compartilhado por ela. Eu nunca caluniei ou fiz algo ofensivo. Sei e respeito todas as profissões e espero ser respeitada. Estamos em uma cidade pequena, conheço a todos e vou tomar todas as providências", finalizou. O Campo Grande News tentou entrar em contato com a funcionária citada no boletim de ocorrência, mas não houve retorno até o fechamento desta matéria. O espaço continuará aberto para declarações futuras. Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News no WhatsApp e siga nossas redes sociais .