Campo grande News
Acompanhantes de pacientes do Humap-UFMS (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian) relatam situação de atraso na troca de lençóis, falta dos materiais nos leitos da unidade e o sindicato, que representa os trabalhadores, alerta para escassez de uniformes e EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). Por outro lado, a gestão hospitalar expõe furto dos enxovais e uma nova licitação está aberta para repor o que falta. Pelo Direto das Ruas, o acompanhante de um paciente, que preferiu não se identificar, diz que já testemunhou lençóis sujos por até cinco dias e que os funcionários estão trabalhando com roupas normais até nas áreas críticas, como PAM (Pronto Atendimento Médico) e CTI (Unidade de Terapia Intensiva). Wesley Cassio Goully, presidente Sindserh-MS (Sindicato dos Trabalhadores de Empresas Públicas de Serviços Hospitalares no Mato Grosso do Sul), confirma a falta de enxovais para os pacientes e uniformes para os funcionários. Ele, inclusive, encaminhou a imagem de um idoso acamado usando a própria blusa para se cobrir no lugar do lençol. "É lamentável ver nossos pacientes expostos, passando por este constrangimento. Os trabalhadores que precisam cuidar dos doentes acabam contaminando a si e seus familiares. É angustiante, porque os pacientes acamados ficam sujeitos a utilizar a mesma roupa de cama por mais de um dia. Causa desespero na equipe não conseguir prestar um cuidado de qualidade", disse o representante da categoria. Outro lado - A gestão Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) diz que a unidade conta com 10,7 mil peças para enxoval para 231 leitos. Os principais materiais são lençóis brancos para maca com elásticos nas bordas; lençóis de listras verdes e logomarca do hospital; além dos para repouso, sem estampas. O principal problema é que há registros de furtos desses materiais, até dos estampados, que acabam prejudicando o próximo paciente que será internado. Para reforçar os estoques, processo licitatório está aberto, na fase de recebimento das amostras. Sobre as roupas dos trabalhadores, são ofertadas 12,6 mil peças de "privativo" para os servidores que atuam nos setores de urgência e cirúrgico, composto por calças e blusas de diferentes tamanhos, que são higienizados na lavanderia especializada. Já as roupas dos trabalhadores da limpeza, é uma exigência e responsabilidade da empresa terceirizada Orbenk, com sede em Joinville (SC), que não atendeu as nossas tentativas de contato pelo telefone disponibilizado no site oficial. Direto das ruas - A imagem chegou pelo Direto das Ruas , o canal de interação dos leitores com o Campo Grande News . Quem tiver flagrantes, sugestões, notícias, áudios, fotos e vídeos pode colaborar no WhatsApp pelo número (67) 99669-9563 . Clique aqui e envie agora uma sugestão. Para que sua imagem tenha mais qualidade, orientamos que fotos e vídeos sejam feitos com o celular na posição horizontal. Receba as principais notícias pelo celular. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .