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Saiba qual a diferença entre bicicleta elétrica e ciclomotor

Com tanta confusão sobre a diferença nas regras de trânsito para bicicletas elétricas e ciclomotores, o que não falta nas ruas e nas redes sociais são dúvidas a respeito dos veículos.


Com tanta confusão sobre a diferença nas regras de trânsito para bicicletas elétricas e ciclomotores, o que não falta nas ruas e nas redes sociais são dúvidas a respeito dos veículos. Neste ano, dois acidentes envolvendo os automóveis elétricos causaram a morte de condutores na Capital. Apesar de semelhantes, o que muita gente não sabe é que os equipamentos de segurança são específicos e precisam ser feitos de material mais resistente. Conforme o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), as bicicletas elétricas tem motor de até 1.000 Watts de potência e podem chegar a até 32 km nas ciclovias ou ciclofaixas e vias. O capacete é recomendado, assim como luvas e óculos de proteção. Nessa categoria não há necessidade de habilitação ou do registro do veículo. Confira a diferença entre a bicicleta elétrica e ciclomotores. Na tabela também há as regras sobre o uso de patinetes elétricos. Já os ciclomotores são classificados como veículos com até 4.000 Wats de potência. Eles podem chegar a até 50Km/h, circulando apenas nas vias públicas. Para esses veículos é obrigatório que o condutor tenha CNH, na categoria A, ou ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotor), assim como uso de capacete de motocicleta. Acidentes - No dia 19 de janeiro, Emerson Jesus Antunes Braga, de 35 anos, morreu em acidente envolvendo a motocicleta que conduzia e uma bicicleta elétrica. O acidente aconteceu na Avenida Doutor Euler de Azevedo, na entrada do Bairro Coophasul, em Campo Grande. Na queda, o capacete escapou e ele bateu a cabeça no asfalto. No dia 6 de fevereiro, uma mulher de 43 anos morreu após cair da bicicleta elétrica na Avenida Ernesto Geisel, próximo ao Ginásio Guanandizão, região do Bairro Amambai. O capacete influenciou diretamente na gravidade das lesões sofridas e que ocasionaram na morte. Segundo o delegado Felipe Alvarez, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol, o capacete de baixa qualidade ficou destruído após o impacto. A mulher estava a 52 km/h no momento da queda. "O capacete se esfacelou e claramente não atingiu o fim que se destina", disse ao conversar com a imprensa no local do acidente. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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