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Despedida de bebê espancado é marcada por revolta e ausências de pai e mãe

A despedida de Jhemerson de Jesus Belmonte, aos 2 anos e 5 meses, é marcada pela revolta e pela ausência do pai e da mãe do pequeno que morreu na tarde de segunda-feira (12), vinte dias após ter dado entrada na Santa Casa com marcas de agressão.

Por Propaga News em 13/02/2024 às 16:38:29

A despedida de Jhemerson de Jesus Belmonte, aos 2 anos e 5 meses, é marcada pela revolta e pela ausência do pai e da mãe do pequeno que morreu na tarde de segunda-feira (12), vinte dias após ter dado entrada na Santa Casa com marcas de agressão. Para a investigação policial, não há dúvidas de que a criança foi espancada, por isso, a mãe e o padrasto serão indiciados por homicídio qualificado. O velório de Jhemerson acontece na tarde desta terça-feira (13), no Cemitério Jardim da Paz, na BR-060, em Sidrolândia e conta com presença da avó materna, amigos e vizinhos da família. Cerca de 60 pessoas participam da cerimônia que contou que orações e canções entoadas por quem está no local. Ao Campo Grande News, a avó e única familiar do pequeno disse estar revoltada com a morte do pequeno e diz agora querer vingança, porque além de tudo, também perdeu a guarda da irmã do menino que foi registrada como filha dela. Para a mulher, o autor das agressões foi o padrasto e ela está inconformada com toda a situação. "Os vizinhos tinham me contado que ele [o padrasto) era estúpido. Tentei trazer minha filha para casa várias vezes, mas ela sempre voltava para ele. Eu tive 6 filhos e nunca deixei ninguém bater neles, porque ela deixou fazer isso? Eu tinha a menina e tiraram ela de mim também. Estou com muita mágoa", pontuou Maria Aparecida de Jesus, avó das crianças. Amiga da família, Rosenilda da Silva, 50 anos, contou que conhecia a família do pequeno porque vendia verduras no bairro onde eles moravam. Mas depois de um tempo parou de vê-los na região. Para ela, a situação é uma surpresa porque sempre via as crianças bem cuidadas e jamais imaginou que o menino era agredido. "Não vou romantizar, porque sou mãe também. Mas eles eram bem cuidados. Quando parei de vê-los, achei que tivessem se mudado do bairro. Jamais pensei que isso pudesse acontecer. O pai também tem culpa, abandonou eles. Precisa ser responsabilizado de alguma forma", declarou a aposentada. À reportagem, a fisioterapeuta Letícia Silva, 23 anos, afirmou ser uma vergonha o pai da criança não ter aparecido no velório do menino. Segundo ela, o homem esteve no hospital na tarde de sábado (10) e recebeu a notícia de que os aparelhos seriam desligados na segunda-feira. Desde então, ele não foi mais visto. "A mãe tá presa e ele nem apareceu. É uma vergonha. Ele tinha que ter voltado no hospital domingo para assinar os papéis e não foi. Procuramos em todos os lugares, não encontramos. Não sei se desapareceu ou está só se escondendo", declarou Letícia. Uma das pessoas que ajudou a família a realizar o velório também afirmou estar revoltada com a morte. Edileusa Luiz 44 anos, contou que os amigos quiseram dar uma despedida melhor para Jhemerson e por siso fizeram a vaquinha para o sepultamento. "Estamos revoltados. Foi um descaso. Ela deveria ter se posicionado como mãe e o pai não apareceu em nenhum momento. Nos mobilizamos ainda mais quando tiraram a menina da avó. Ela ficou muito fragilizada. Depois do enterro vamos procurar a Defensoria Pública para que ela consiga a guarda de volta", finalizou. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

Fonte: Campo grande News

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