A prisão do criminoso foi negociada entre os advogados de Zinho, a Polícia Federal e a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro. O miliciano tem, pelo menos, 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça.
Da Polícia Federal, Zinho foi conduzido ao Instituto Médico Legal (IML) para exames de corpo de delito e seguiu para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica."Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo", disse, em nota, o governador Cláudio Castro.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou a prisão de Zinho. "Registro mais um importante resultado do trabalho sério e planejado que está sendo executado no Rio de Janeiro e em outros estados no combate às facções criminosas. No fim da tarde deste domingo, 24/12, a Polícia Federal, com apoio da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, efetuou a prisão do miliciano mais procurado do estado do Rio de Janeiro. O preso - que estava foragido desde 2018 - é considerado o líder da milícia que atua na zona oeste da cidade. O preso se apresentou aos policiais federais da Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF/RJ) e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas da Polícia Federal (GISE/PF)", escreveu Dino no X (antigo Twitter).
O secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli, também se manifestou sobre a prisão. "Prisões importantes sem nenhum tiro. As ações recentes da PF no Rio de Janeiro demonstram que estamos no caminho certo. Trabalho de inteligência e integração com a PRF, a Força Nacional e as Forças Armadas fechando o cerco sobre organizações criminosas. Outros resultados virão", disse Cappelli no X.
Agência Brasil