Fora do CCBB, o festival tem atrações no domingo em espaços abertos, no centro do Rio, que costumam ser lugares de passeio aos fins de semana: na Praça Mauá, em frente ao Museu do Amanhã, e no Largo da Candelária, praticamente em frente ao CCBB.
A idealizadora do Dança em Trânsito explica que o festival aposta na itinerância para promover e democratizar a expressão artística, visitando de cidades grandes a pequenas localidades, inclusive população ribeirinha, por exemplo.
"A gente leva o artista para onde não tem oportunidade, não tem arte, não tem dança, onde é muito difícil acesso", diz Flávia, lembrando que, em alguns casos, os dançarinos têm que pegar até barco. A coreógrafa vê uma troca rica para o público e artistas. "Um artista de Nova Friburgo [região serrana do Rio de Janeiro] foi para São Luís, Maranhão, e criou um espetáculo inspirado na manifestação do tambor de crioula, e essa coreografia vai se apresentar aqui no Rio", conta, fazendo referência à dança de origem africana praticada no Maranhão por descendentes de negros escravizados.
O festival é apresentado pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei de Incentivo à Cultura, e conta com patrocínio master do Instituto Cultural Vale e patrocínio da Volkswagen Caminhões e Ônibus e Engie Brasil Energia.
A programação completa do festival pode ser acessada aqui.
Fonte: Agência Brasil