Ainda segundo Assumpção, a substituição dos antigos computadores (que operavam com a chamada tecnologia em plataforma alta) por equipamentos que permitem o processamento da folha de pagamento em plataforma baixa permitirá a Dataprev reduzir de 96 horas para 48 horas o tempo gasto na tarefa.
"Isso reduzirá o tempo de processamento da folha, o que dá mais condições [tempo] para o INSS se assegurar de que as [futuras] folhas estão corretas", acrescentou o presidente da empresa pública de processamentos de dados e soluções digitais, alegando não haver como mensurar o investimento necessário à substituição dos computadores por tratar-se de um projeto executado pouco a pouco, ao longo de anos, como parte de um projeto de modernização dos sistemas previdenciários.
"Quando assumi a [presidência da] empresa pela primeira vez, em 2009, já havia um Termo de Ajustamento de Conduta [TAC] obrigando a empresa a eliminar uma série de sistemas antigos que já não davam mais conta do processo de modernização, de integração de dados e das necessidades de avanço tecnológico que o Estado brasileiro precisa e exige", lembrou Assumpção.
Presente na coletiva de imprensa convocada pela Dataprev sobre o tema, o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, destacou que a redução do tempo gasto no processamento da folha de pagamento dos beneficiários do instituto fará "muita diferença" para os servidores do instituto.
"Toda vez que a tecnologia pode substituir um servidor em uma tarefa, simplificando-a, impactamos a vida dos brasileiros que estão nas filas do INSS. Conseguimos decidir, rapidamente, os benefícios mais simples como, por exemplo, o auxílio-natalidade. Certamente, estes processos novos ajudam a diminuir o impacto, seja por meio da economia de recursos, seja por [simplificar] outros processo", comentou Stefanutto.
Fonte: Agência Brasil