O vídeo, apoiado pelo sindicato dos jogadores profissionais da Austrália, apresenta todos os membros da equipe co-anfitriã da Copa do Mundo Feminina e ocorre em meio a disputas salariais que acontecem em várias seleções que disputam o torneio que começa na quinta-feira (20) .
With the @FIFAWWC kicking off this Thursday, our @TheMatildas have a message for those who paved the way. For those who broke down barriers and fought for progress. For the past. For the future.
For those within our football community, our fans, our sponsors, our politicians,… pic.twitter.com/gVImezbX30— Professional Footballers Australia (@thepfa) July 16, 2023
As Matildas entraram em greve em 2015 para exigir melhores salários e receberam a mesma porcentagem mínima de premiação em dinheiro para torneios que recebe a seleção masculina australiana, os Socceroos, desde um acordo coletivo de 2019.
No entanto, as atletas irão competir no torneio por uma fração da premiação total de 440 milhões de dólares que foi oferecida às seleções masculinas na Copa do Mundo do ano passado no Catar.
"Setecentos e trinta e seis jogadoras de futebol têm a honra de representar seus países no maior palco deste torneio, mas muitas ainda não têm o direito básico de se organizar e negociar coletivamente", dizem as jogadoras no vídeo. "A negociação coletiva nos permitiu garantir que agora tivéssemos as mesmas condições que os Socceroos, com uma exceção - a Fifa ainda oferecerá às mulheres apenas um quarto do prêmio em dinheiro que os homens recebem pela mesma conquista".
A Fifa, órgão regulador global, não fez comentários imediatos.
A premiação total da Copa do Mundo Feminina é de US$ 110 milhões (o equivalente a R$ 529,1 milhões), cerca de 300% a mais do que a Fifa ofereceu para o torneio de 2019 na França.
* Reportagem adicional de Amy Tennery em Auckland
** É proibida a reprodução deste conteúdo.
Agência Brasil