Segundo o ministro, o propósito do programa é explicar para a população que os direitos humanos devem fazer parte da vida de todos os brasileiros.
"Nos últimos tempos, vimos uma distorção acerca do significado de direitos humanos. Nossa missão é tentar recolocar esse assunto, que é fundamental para que possamos fazer deste país um país decente, um país melhor", afirmou.A primeira entrevistada do videocast foi a secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos do ministério, Isadora Brandão.
Isadora disse que o papel da secretaria é chamar atenção para existência de minorias que são esquecidas pela sociedade. Ela explicou que, mesmo partindo da compreensão de que todos têm uma essência humana comum, e direitos iguais, existem pessoas que, por diversos fatores, ficam à margem de um olhar e de uma atenção. "Ou seja, há pessoas que, pelas condições econômicas, sociais e de vulnerabilidade em que se encontram, estão totalmente invisíveis."
A secretária citou as ações do ministério no combate ao trabalho escravo doméstico e lembrou que, nesta situação, é negada à pessoa a construção autônoma de sua vida. "É uma relação de posse em que há uma limitação da liberdade, da capacidade de se autodeterminar. Isso envolve condições degradantes de trabalho, jornadas exaustivas, ausência de salário. Muitas pessoas ainda hoje trabalham em troca de teto, abrigo e alimento."
Os programas podem ser assistidos nas páginas oficiais da pasta nas plataformas YouTube, Spotify e Deezer.
Agência Brasil