Lançada há 8 meses, licitação do Hospital Municipal travou para ajustes
Lançada em setembro do ano passado, a licitação para contratar empresa responsável pela obra do Hospital Municipal de Campo Grande travou depois que os questionamentos encaminhados pelas empresas interessadas no certame foram indeferidos.
Lançada em setembro do ano passado, a licitação para contratar empresa responsável pela obra do Hospital Municipal de Campo Grande travou depois que os questionamentos encaminhados pelas empresas interessadas no certame foram indeferidos. Hoje, a prefeita Adriane Lopes (PP) disse que foram necessários alguns ajustes no processo licitatório para "avançar na pauta". Adriane não detalhou quais mudanças foram realizadas na licitação em andamento. A prefeita apenas disse que as alterações foram feitas pelos órgãos de fiscalização do certame. "Sabemos que é uma necessidade urgente de ampliação de numero de leitos, tanto pediátricos, quanto adultos na Capital", disse. No Portal da Transparência, o último andamento divulgado é o indeferimento, de 25 de setembro, de uma contestação apresentada por empresa interessada no certame, que reivindicou a necessidade de fundo garantidor para assegurar o investimento e questionou o prazo para execução da obra previsto no anteprojeto de engenharia. A Secomp (Secretaria-Executiva de Compras Governamentais) analisou o mérito das questões e negou provimento à impugnação apresentada, considerando não haver razões para alteração. Projeto - O Complexo Hospitalar Municipal deve ser construído em terreno no Bairro Chácara Cachoeira, podendo fazer 20 mil procedimentos por mês. O investimento previsto na construção é de R$ 210 milhões. O mobiliário e os equipamentos vão custar aproximadamente R$ 80 milhões. A área total construída será de aproximadamente 14.914,21 m². O hospital terá 259 leitos, incluindo CTI, enfermarias e pronto-atendimento, além de 59 salas para consultórios e salas de atendimento e procedimentos e 10 salas de cirurgia. O centro de apoio ao diagnóstico contará com 19 salas de exame. A manutenção de elevadores, jardim, ar condicionado, segurança, dedetização e outros serviços vão gerar um gasto aproximado de R$ 20 milhões ao ano e ficarão a cargo da empresa que construir o prédio. Quando assinar o contrato, a vencedora terá o prazo de dois anos para entregar o hospital pronto. A prefeitura pleiteia empréstimo de R$ 268,6 milhões para dar garantia de pagamento à empresa que apresentar a melhor proposta. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
Fonte: Campo grande News