Candidaturas de Soraya e Teresa foram implodidas por seus próprios partidos
O desafio para consolidar as candidaturas femininas à presidência do Senado Federal começa já nas tratativas internas do partido.
O desafio para consolidar as candidaturas femininas à presidência do Senado Federal começa já nas tratativas internas do partido. De acordo com reportagem do jornal UOL, os próprios caciques de cada legenda trabalharam para que as candidatas não ganhassem apoio e não conseguissem provar a competitividade. Entre os nomes citados pelo veículo nacional estão do presidente do PP (Partido Progressista), Ciro Nogueira, que teria impedido o lançamento da candidatura da senadora sul-mato-grossense Tereza Cristina (PP). A pré-candidatura de Tereza surgiu de uma articulação da bancada feminina na Casa, que buscou a representatividade na disputa da Mesa Diretora. A ideia do grupo de mulheres era lançar uma senadora à esquerda, uma senadora independente e uma senadora à direita, a que se destacasse na disputa teria o apoio das depois. A ex-ministra preencheria o campo da direita, porém, o plano sequer saiu do papel. Apesar do convite ter sido oficializado pela bancada feminina, ele esbarrou no apoio já fechado do PP ao presidente do senado eleito neste sábado (1°), Davi Alcolumbre (União). No campo oposto, à esquerda, o nome feminino escolhido foi o da senadora Eliziane Gama (PSD). Ela entrou na disputa em julho do ano passado, mas a campanha pela vaga perdeu força já que o então presidente do senado, Rodrigo Pacheco se colocou contra a correligionária para garantir a sucessão de sua escolha. De acordo com o UOL, ao ver o partido dividido, o em outubro quando o presidente da Executiva Nacional PSD e secretário de Governo de São Paulo, Gilberto Kassab, abriu mão da candidatura de Eliziane, na véspera do seu lançamento, em outubro do ano passado. Primeira a se lançar e última a desistir da candidatura à presidência, a senadora sul-mato-grossense Soraya Thronicke (Podemos) teria conseguido o apoio da Diretoria Nacional do Podemos, a deputada Renata Abreu, mas não consolidou o apoio dos colegas de bancada, segundo o UOL. Ao Campo Grande News , Thronicke reiterou que nunca foi abandonada. "Costuramos o entendimento e o consenso até o fim. Fui ajudada pelo partido em todos os momentos, cheguei até o último dia e saí porque eu quis", disse. Ela contou que a iniciativa de entrar na disputado foi da própria legenda. "Sabia que seria difícil, mas não poderíamos deixar de disputar. A Renata falou que isso não poderia acontecer, perder de WO. Ela disse: vou botar um bode na sala, um bode de saia, você Soraya", relembra. "As articulações continuaram e esticamos a corda até ontem. Eu não pedi para ser candidata, eu aceitei e a Renata tentou até o último minuto", completou. Eleição - O senador Davi Alcolumbre (União) foi eleito presidente do Senado, neste sábado (1º), com 73 votos em primeiro turno. Os adversários senadores Astronauta Marcos Pontes (PL) e Eduardo Girão (Novo), receberam apenas 4 votos cada. eu novo mandato se estenderá até fevereiro de 2027. Esta é a segunda vez que Davi ocupa o cargo, sendo a primeira entre 2019 e 2021. Ele sucede Rodrigo Pacheco (PSD), que comandou a Casa nos últimos quatro anos. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .
Fonte: Campo grande News