Campo grande News
A arquitetura de esfera, que se mescla à paisagem natural, ganha uma nova expressão aos pés do Morro Paxixi, a 130 quilômetros de Campo Grande. Ali, em uma área privativa de 360 metros quadrados, agora existe um domo geodésico que virou um refúgio arquitetônico inspirado nas paisagens africanas. Criado pelo casal de engenheiros Laynara Obregon, 32 anos, e Vinicius Tavares, 31, o espaço combina design e experiência sensorial, proporcionando um ambiente de descanso e romance em meio à natureza. A estrutura geodésica, batizado de Domo Okavango, impressiona logo à primeira vista. Com pé-direito de quase quatro metros, o espaço interno integra cama, cozinha completa e uma banheira de imersão vintage estrategicamente posicionada para que o banho seja um momento de contemplação do céu. No exterior, uma área gourmet com churrasqueira, piscina spa e um mezanino convidam os hóspedes a desacelerar e absorver a beleza do entorno, seja ao redor da fogueira ou admirando o céu estrelado. Para Laynara e Vinicius, o domo foi um projeto que nasceu do desejo de criar experiências únicas. "Depois de construirmos a Cabana Komodo (outra cabana feita pelo casal que também virou lugar de descanso), nos apaixonamos por proporcionar vivências especiais aos hóspedes e decidimos expandir esse conceito. Pesquisamos vários tipos de arquitetura até nos depararmos e nos encantarmos pela estrutura do domo geodésico", conta Laynara. A escolha da arquitetura não foi por acaso. O formato geodésico proporciona um impacto visual e também representa um desafio construtivo, especialmente em uma região de clima quente como a do Pantanal. "Precisávamos equilibrar a beleza estrutural com o conforto térmico e ainda incorporar a atmosfera africana que queríamos dar ao projeto. Meu marido e eu quebramos bastante a cabeça até chegar ao resultado final", relembra. A preocupação com a sustentabilidade também esteve presente. Para garantir uma obra limpa e rápida, o casal optou por materiais como cimento queimado para o piso, drywall para as paredes internas e madeira com placas cimentícias para o fechamento da estrutura. "Quase não tivemos resíduos de construção, e ainda instalamos janelas para ventilação e iluminação natural, além do lanterim no topo, que ajuda a regular a temperatura interna", explica a engenheira ambiental. A decoração segue uma linguagem rústica, com referências diretas ao continente africano. "Escolhemos tons terrosos e cinza fechado no piso, almofadas, luminárias e peças que remetem às hospedagens em que ficamos na África. Algumas fotos e objetos decorativos vieram de lá, como registros que fiz durante a nossa viagem", conta Laynara. O nome Okavango, aliás, não foi escolhido ao acaso: faz referência ao rio homônimo, na Namíbia, onde o casal ficou noivo. Entre todos os elementos, o que mais impressiona os hóspedes é a amplitude do espaço. "A geometria da estrutura cria uma sensação de imensidão, e o domo se revela muito maior do que aparenta nas fotos. A banheira interna, a iluminação noturna e o mezanino entre as árvores contribuem para que a experiência seja ainda mais especial", destaca. A construção do Okavango foi concluída em apenas três meses, um tempo recorde para um projeto de tal complexidade. "Meu marido e eu estivemos à frente de cada etapa. Fomos pintores, encanadores, eletricistas, jardineiros... No fim, ver tudo pronto é incrivelmente gratificante", diz Laynara. Com diárias a partir de R$ 650 (de segunda a quinta-feira) e R$ 750 (aos finais de semana e feriados), a estrutura é um convite para desconectar e se reconectar com o essencial. Reservas e mais informações estão disponíveis pelo Instagram @cabanakomodo Acompanhe o Lado B no Instagram @ladobcgoficial , Facebook e Twitter . Tem pauta para sugerir? Mande nas redes sociais ou no Direto das Ruas através do WhatsApp (67) 99669-9563 (chame aqui) . Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para entrar na lista VIP do Campo Grande News .