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Bebê é levado à UPA com febre, recebe medicação e morre após parada cardíaca

Um bebê de um mês morreu no início da tarde deste sábado (25), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, em Campo Grande, após sofrer uma parada cardíaca enquanto recebia medicação intravenosa.


Um bebê de um mês morreu no início da tarde deste sábado (25), na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, em Campo Grande, após sofrer uma parada cardíaca enquanto recebia medicação intravenosa. À reportagem, a mãe do bebê, de 17 anos, relatou que o filho vinha apresentando episódios de febre desde o nascimento. Na manhã de hoje, decidiu novamente buscar atendimento na unidade de saúde. Ela chegou à UPA por volta das 9h, onde passou pela triagem e foi atendida pelo médico de plantão. Durante o atendimento, a criança recebeu uma medicação intravenosa que elevou seus batimentos cardíacos para 300 por minuto. Para tentar estabilizar o quadro, a equipe médica aplicou outro medicamento, mas os batimentos caíram drasticamente para 30 por minuto. Nesse momento, a mãe foi retirada da sala enquanto os profissionais tentavam reanimar o bebê. Minutos depois, ela recebeu a notícia de que o filho não havia resistido. Segundo a família, o médico que atendeu o caso declarou que a causa seria registrada como morte natural. No entanto, os pais contestaram e solicitaram que o corpo fosse encaminhado ao Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal) para investigação, alegando negligência no atendimento. O caso será encaminhado ao delegado de plantão na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), que dará prosseguimento às apurações. Em entrevista, a mãe do bebê, emocionada, afirmou: "Era um sonho ter um filho homem, e esse sonho foi tirado de mim. Cheguei com meu filho vivo e estou saindo com ele morto. Não deixaram nem que eu o visse; só me chamaram depois que ele morreu." Ela também revelou que, desde o nascimento do bebê, buscou atendimento diversas vezes na UPA Coronel Antonino e na UPA Nova Bahia, gastando cerca de R$ 900 em medicamentos. Em todos os atendimentos, os médicos teriam diagnosticado o quadro apenas como "virose". A avó da criança, igualmente abalada, classificou o ocorrido como negligência médica: "Não existe isso de uma criança vir com febre, tomar medicação e morrer." Enquanto aguardam a chegada da funerária, familiares estão reunidos ao redor do corpo do bebê, cantando músicas religiosas. A GCM (Guarda Civil Metropolitana) foi acionada para acompanhar a situação. Após o recolhimento do corpo, os pais devem registrar o caso na delegacia para que as circunstâncias da morte sejam investigadas. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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