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Famílias rurais de MS terão quase R$ 7 milhões para construir cisternas

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) firmou um convênio com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) no valor de quase R$ 7 milhões, com o objetivo de beneficiar famílias de agricultores familiares, povos originários e quilombolas no Mato Grosso do Sul.


A Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) firmou um convênio com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) no valor de quase R$ 7 milhões, com o objetivo de beneficiar famílias de agricultores familiares, povos originários e quilombolas no Mato Grosso do Sul. O investimento faz parte do Programa Cisterna, iniciativa do Governo Federal que visa promover o acesso à água para consumo humano e produção de alimentos em áreas rurais de baixa renda. No anos passado foram investidos R$ 570 milhões na implantação de cisternas em todo país. São tecnologias de acesso à água tanto para consumo, quanto para produção. Do valor total para esse ano, R$ 420 milhões serão provenientes do orçamento do MDS e R$ 150 milhões do Fundo Amazônia. O programa utiliza tecnologias sociais simples e de baixo custo, como cisternas de placas de 16 mil litros e sistemas pluviais multiuso, para garantir o fornecimento de água potável e de qualidade para famílias que enfrentam dificuldades no acesso à água. Em Mato Grosso do Sul, serão construídas 655 cisternas dentro do convênio, com destaque para o projeto Tekohá Y Porã (Terra e Água em Guarani Kaiowá), que já implementou cisternas em aldeias indígenas. Para participar do Programa Cisterna, é necessário: estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, residir na área rural e não possuir abastecimento adequado ou ter acesso precário à água de qualidade. Segundo o secretário-executivo de Agricultura Familiar (SEAF) da Semadesc, Humberto de Mello, o bioma Pantanal e a região sul do Estado sofreram nos últimos anos com uma estiagem prolongada e queimadas, o que impactou gravemente a agricultura familiar, especialmente no que diz respeito ao acesso à água. "A agricultura familiar foi muito afetada, especialmente pelas dificuldades de acesso à água. Esta situação ficou ainda mais crítica devido às atividades que os agricultores desenvolvem", destacou. O Programa Cisterna tem como objetivo fornecer aos produtores uma segunda fonte de água, por meio de reservatórios que armazenam 16 mil litros de água coletada da chuva. De acordo com Mello, o projeto será acompanhado por capacitações para as entidades e famílias beneficiadas, com o intuito de garantir o uso eficiente da tecnologia e promover melhorias na qualidade de vida e na sustentabilidade das atividades agrícolas. "Com acesso à água, os agricultores poderão desenvolver atividades de produção e gerar renda para a sobrevivência das famílias", afirmou o secretário-executivo, ressaltando que as ações serão direcionadas prioritariamente aos municípios que enfrentaram situações críticas de estiagem e queimadas no ano anterior, além de comunidades ribeirinhas, indígenas e assentamentos quilombolas. As entidades responsáveis pela implantação das cisternas serão selecionadas por meio de edital, e as obras serão realizadas em sistema de mutirão, envolvendo a participação da comunidade local. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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