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Projeto que "forçou" cidade a crescer será ao lado do Damha e terá 392 lotes

O projeto que "forçou" Campo Grande a crescer o perímetro urbano terá 392 lotes e vai ficar ao lado do residencial de luxo Dahma, no Bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande.


O projeto que "forçou" Campo Grande a crescer o perímetro urbano terá 392 lotes e vai ficar ao lado do residencial de luxo Dahma, no Bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande. O bairro é localizado na saída para Três Lagoas e registra crescimento populacional, inclusive com a fábrica de celulose da Suzano em Ribas do Rio Pardo, apesar dos 98 km de distância entre os municípios. Na penúltima sessão do ano, em 17 de dezembro, os vereadores autorizaram a ampliação do perímetro urbano. A expansão (outorga onerosa) foi aprovada com 23 votos favoráveis e 2 contrários. O Projeto de Lei 11.500/2024, de autoria do Poder Executivo, tramitou em regime de urgência na Casa de Leis. O projeto informou que a proposta foi discutida durante audiência pública em 24 de outubro e teve aprovação do Conselho das Cidades. Etapas cumpridas antes do envio ao Poder Legislativo. Conforme a documentação apresentada na audiência, o pedido foi da Corpal Incorporadora e Construtora, que tem sede em Dourados e atua no setor de loteamentos de alto patrão. A construtora fez condomínios e loteamentos em MS, Mato Grosso, São Paulo e Paraná. O projeto em Campo Grande, localizado no reduto de três condomínios de luxo, tinha 91,33 % em zona urbana (494.999,134 metros quadrados) e 8,67% na chamada ZEU (Zona de Expansão Urbana), perfazendo 47.019,213 metros quadrados. Atualmente, a área urbana corresponde a 310 lotes. Enquanto os outros 8,67% engloba 82 lotes. O levantamento identificou que a área está na Bacia Hidrográfica do Córrego Lajeado, onde corre também o Córrego Estribo. Conforme a proposta, o terreno incorporado à cidade é um pequeno trecho, que já estava antropizado (sem vegetação original) e que, seguindo as normas ambientais, vai permitir a recuperação de áreas degradadas. A estimativa é de investimento entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões para que o loteamento tenha rede de água, esgoto, energia elétrica, vias de acesso e área verde. A previsão é arrecadar R$ 8 milhões em impostos para os cofres municipais O acesso será com o prolongamento da Avenida Ceriman, obra da incorporadora. O trânsito foi uma preocupação durante a audiência, com a previsão de aumento de 30%. Um dos pontos de gargalo citado pelos participantes foi a Avenida Marquês de Pombal. Os detalhes para o trânsito deverão ser apresentados quando o loteamento passar por licenciamento ambiental e urbanístico. A consolidação do empreendimento deve levar de 10 a 15 anos. Segundo o EIV (Estudo de Impacto de Vizinhança), o total de habitantes vai passar de 23.544 para 24.598 (mais 1.254). O número de domicílios aumenta de 7.318 para 7.710 (mais 392). A densidade demográfica ficaria mantida em 12 habitantes por hectare. A base de dados utilizada foi o Censo 2010. Considerando a renda dos novos moradores, eles não devem utilizar a rede pública de ensino e nem de saúde dos bairros Maria Aparecida Pedrossian e Tiradentes. Quanto aos espaços de recreação e lazer, também não haverá demanda. O empreendimento terá quadras, playground, churrasqueiras, piscinas e salão de festas. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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