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Campo grande

Queda do rebanho de bovinos derruba em 32% o plantel de equinos de MS em 6 anos

Ao longo dos últimos seis anos foi observada uma redução significativa no plantel de equinos de Mato Grosso do Sul.


Ao longo dos últimos seis anos foi observada uma redução significativa no plantel de equinos de Mato Grosso do Sul. Segundo a Iagro-MS (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) em 2024 foi verificada a existência de 299,2 mil equinos, mas entre 2017 e 2023 esse plantel sofreu uma redução de 31,34%. Os números são do "Boletim Casa Rural - Equideocultura", que acaba de ter sua primeira edição publicada pelo Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul. MS possui o sexto maior plantel de equinos do País, atrás de Minas Gerais, pará, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Bahia. Segundo o boletim, essa diminuição do número de equinos no Estado pode estar associada ao aumento de áreas de agricultura e diminuição do rebanho bovino em alguns municípios, já que boa parte do rebanho de equinos é composta por animais de trabalho em fazendas de pecuária. Em 2016, o rebanho bovino de Mato Grosso do Sul era de 21,2 milhões de cabeças. Atualmente não passa de 18,9 milhões, segundo estimativas do IBGE para 2023. O rebanho de equídeos está bastante associado ao rebanho de bovídeos, isso significa que os municípios com maior número de ruminantes tendem a ter o maior número de equídeos. Corumbá segue como o município com maior número de equídeos (36.071 no ano de 2023) e Vicentina possuía o menor efetivo (302 em 2022). A proporção no Estado é de 1 (um) equídeo para cada 61 bovídeos (1:61). O município com maior proporção de equídeos em relação aos bovídeos é Ponta Porã (1:9) e o município de menor proporção é Pedro Gomes (1:113). Trânsito de equinos No segundo trimestre de 2024 foram realizadas 17.315 movimentações de equinos no estado de Mato Grosso do Sul, envolvendo 36.805 animais. A maior parte das movimentações foram para aglomerações sem fim comercial. Mais da metade das guias de transito emitidas foram para movimentações realizadas dentro do próprio município. Contudo, o maior número de animais foi movimentado entre municípios diferentes. O novo Boletim Técnico lançado pela Famasul, voltado para a equideocultura, tem o objetivo de reforçar o papel desse setor crucial para a economia, o turismo e para a preservação da cultura de Mato Grosso do Sul. De acordo com Diego Guidolin, consultor em pecuária do Departamento Técnico da Famasul, o boletim abordará uma variedade de temas importantes. "Ele vai abordar eventos esportivos que estão acontecendo no Estado, notícias sobre o mundo equestre, o panorama da cadeia produtiva do setor em Mato Grosso do Sul, e a atuação do Senar/MS no desenvolvimento dessa cadeia", afirmou.

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