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Assassino fez ficha, furou fila e matou médico na frente de outros pacientes

Gabriel Nogueira da Silva Mattos, 27, assassino confesso do médico Edvandro Gil Braz, 54, fez ficha para ser atendido no posto de saúde, furou a fila e esfaqueou o profissional no momento em que atendia uma paciente.


Gabriel Nogueira da Silva Mattos, 27, assassino confesso do médico Edvandro Gil Braz, 54, fez ficha para ser atendido no posto de saúde, furou a fila e esfaqueou o profissional no momento em que atendia uma paciente. Moradora, que aguardava atendimento, chegou a bater nele com o guarda-chuva, na tentativa, em vão, de conter o ataque. O crime ocorreu na Unidade de Saúde da Família Firmo Inácio, na Rua Domingos da Silva, em Douradina, a 192 km de Campo Grande. Gabriel está preso e alega ter praticado o crime para "se vingar" de suposta negligência no atendimento do médico à ex-companheira dele, há cerca de dois anos. De acordo com informações apuradas pela polícia, Gabriel chegou de manhã ao posto, preencheu a ficha de pré-atendimento e ficou aguardando sua vez. Ele era o quarto paciente na fila, mas seu único objetivo era matar o médico, pois estava com a faca escondida na cintura. Após os primeiros serem atendidos, ele invadiu o consultório e golpeou Edvandro com pelo menos oito facadas. O médico tinha cortes nos braços, indicando que tentou se defender, e uma perfuração profunda no peito. O criminoso deixou o posto correndo, furtou uma bicicleta na rua e continuou a fuga em direção a uma mata, no final da rua. Informados do crime, policiais civis e militares saíram no encalço do criminoso e o cercaram numa lavoura de soja. Gabriel se entregou e confessou o crime. Edvandro Braz foi socorrido ao Hospital do Coração, em Dourados, mas morreu em consequência dos ferimentos. Ele era natural do Paraná e havia passado o fim de semana prolongado com o pai, que se recupera de covid-19. Suposta gravidez – Com longo histórico de uso de drogas, Gabriel teria dito à irmã, nesse domingo (17), que mataria o médico. Ele alega que a tempos atrás, a sua então companheira teria sido atendida por Edvandro Braz com dores nas costas. O médico teria receitado medicação para problemas renais. Dias depois, a mulher teria sofrido um aborto espontâneo. Segundo a versão de Gabriel, no atendimento, a mulher não relatou estar grávida, pois nem ela sabia da suposta gravidez. Conforme o delegado Dermeval Inácio Neto, responsável pelas investigações, Edvandro Braz era médico concursado do município há 16 anos. O policial informou que os prontuários dos pacientes estão sendo analisados, mas até agora a história contada por Gabriel não foi confirmada. Dermeval disse que a irmã do criminoso alega não ter acreditado que ele mataria o médico, pois fez a ameaça no momento em que estava sob efeito de droga. Segundo o delegado, o crime foi premeditado. Gabriel foi autuado em flagrante por homicídio qualificado. A prefeitura decretou luto oficial de três dias no município. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais .

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