Proibição aos 'chips da beleza' será debatida no Senado
A proibição imposta pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aos implantes hormonais manipulados, conhecidos como "chips da beleza", será discutida em uma sessão no Plenário do Senado no dia 22 de novembro, às 13h (horário de MS).
A proibição imposta pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aos implantes hormonais manipulados, conhecidos como "chips da beleza", será discutida em uma sessão no Plenário do Senado no dia 22 de novembro, às 13h (horário de MS). A sessão foi solicitada por 27 senadores por meio do requerimento de nº 721/2024. A decisão da Anvisa, que suspendeu a manipulação, comercialização, propaganda e o uso desses implantes, foi tomada no dia 18 de outubro, após denúncias de associações médicas que alertaram sobre o aumento de problemas de saúde causados por esses dispositivos. A medida da agência de vigilância foi motivada pela preocupação com o uso indevido de implantes hormonais, especialmente após alertas de entidades como a Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia). De acordo com a agência, os implantes contêm substâncias que não foram avaliadas quanto à segurança para esse tipo de aplicação. O "chip da beleza", um tipo de terapia hormonal estético, também é usado no tratamento de sintomas da menopausa e da menstruação. Para o senador Jorge Seif (PL), responsável pela sessão, embora a decisão tenha sido tomada com boas intenções, ela não foi suficientemente debatida com especialistas, o que ele considera essencial. O senador argumenta que o uso do chip não se restringe a fins estéticos, "[...] sendo prescrito também para tratamentos hormonais específicos, como hipogonadismo e puberdade tardia". Ele alerta que a proibição irrestrita pode afetar pacientes que dependem dos implantes para melhorar sua qualidade de vida. A Anvisa destaca que os principais riscos associados aos "chips da beleza" incluem aumento do colesterol, hipertensão, acidente vascular cerebral, arritmia cardíaca, entre outros efeitos colaterais. Além disso, a falta de evidências científicas sobre a segurança de longo prazo desses implantes motivou a ação da agência. O CFM (Conselho Federal de Medicina) já havia proibido o uso dos implantes devido aos riscos à saúde. Receba as principais notícias do Estado pelo celular . Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram , TikTok e WhatsApp .
Fonte: Campo grande News