Campo grande News
Acusados pela execução do empresário Ronaldo Nepomuceno Neves, Almiro Cássio Nunes Orgeda Queiroz Neto e Marcelo Augusto da Costa Lima foram condenados durante segundo julgamento do caso, ocorrido nesta quinta-feira (7), em Campo Grande. A soma das punições chega a 15 anos. O Ministério Público Estadual havia solicitado a condenação dos réus conforme a acusação de homicídios dolosos e tráfico de entorpecentes. Almiro foi condenado pelo homicídios e tráfico de drogas, com pena total de 9 anos de reclusão, além de 500 dias-multa. Durante o julgamento, a defesa dele alegou ausência de responsabilidade penal devido a uma suposta inimputabilidade e pediu redução da pena com base em causas de diminuição, como o envolvimento em "domínio de violenta emoção". No entanto, sua inimputabilidade foi afastada. Marcelo Augusto da Costa Lima, também acusado de homicídios, foi condenado a 6 anos de reclusão. Sua defesa argumentou que a pena deveria ser atenuada em virtude de uma suposta provocação injusta por parte da vítima, mas o tribunal manteve a sentença inicial arbitrada em março deste ano. Por fim, Igor Figueiró foi condenado por tráfico de drogas e absolvido das acusações de homicídio. A defesa do acusado sustentou que ele não teve participação no crime e também pediu a desclassificação do crime de tráfico. Ele recebeu medida de advertência em relação aos efeitos nocivos da droga e teve o alvará de soltura clausulado. Conforme já noticiado, o trio havia sido condenado em março deste ano. À época dos fatos, a soma das punições chegava a 23 anos. No entanto, a defesa entendeu que houve afastamento de uma das testemunhas, o que classificava o caso para novo julgamento. O crime aconteceu em 2020. À época dos fatos, o corpo de Ronaldo foi encontrado parcialmente carbonizado ao lado de sua caminhonete Ford Ranger em estrada vicinal que dá acesso a Cachoeira do Ceuzinho. A vítima estava só de cueca com uma camiseta amarrada no pescoço. Durante depoimento, Almiro contou que Ronaldo era uma pessoa muito perigosa e tentou matar um quarto suspeito, que na data do crime o empresário estava torturando e agredindo com socos, chutes, choques e golpes de faca. O motivo seria um possível roubo cometido pelo jovem dias antes. Os acusados falaram que no dia 12 de setembro de 2020, dia da morte de Ronaldo, os três [Almiro, Igor e Marcelo] estavam em um local conhecido como Chacrinha, que fica do outro lado da rua da boate e Ronaldo teria chegado ao local e debochado da esposa de Kelvin. Eles alegam que o empresário falava em matar o trio, que todos eles eram usuários de drogas e que Ronaldo não gostava deles. Receba as principais notícias do Estado pelo celular . Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram , TikTok e WhatsApp .